Demorei para escrever esse post. Talvez até demais. Mas acho que todo mundo deve ter uma paixão platônica (e eu digo isso no sentido de admirar a pessoa e seguir o que ela faz publicamente) na vida. E a minha, desde que assisti Doctor Who, acabou virando o David Tennant. Como eu acabo usando o blog para dividir minhas paixões com o mundo internáutico e Doctor Who, a série, já tem vários posts aqui no blog, decidi escrever esse dedicado a um dos meus atores preferidos. (mais…)
Orgulho e Preconceito é provavelmente o romance mais famoso escrito pela escritora britânica Jane Austen. Já foi transformado algumas vezes em séries de TV, sendo uma das mais conhecidas pela BBC, com o Colin Firth como um inesquecível Mr. Darcy e Jennifer Ehle no papel de Elizabeth Bennet bem como também possui adaptações cinematográficas, sendo a mais recente com a Keira Knightley no papel da Elizabeth Bennet e Matthew Macfadyen no papel do Mr. Darcy.
Vocês já passaram pela situação de receber um monte de recomendações acerca de um livro, filme ou seriado, recomendados por pessoas que você sabe que costumam gostar do mesmo estilo que você também gosta, ou então ler a sinopse e achar que tem tudo a ver contigo, e quando você finalmente vai assistir/ler… nada?
Às vezes acontece comigo. O caso mais recente foi com Sherlock, a série da BBC que tem o Benedict Cumberbatch (beijos tumblr por ter me feito aprender a escrever o nome dele na marra) e o Martin Freeman nos papéis principais. Muita gente que eu conheço AMA Sherlock. Tenho amigas completamente apaixonadas pelo Benny. E é até fácil pra mim assistir, afinal o Netflix tem todas as temporadas (leia-se três temporadas de três episódios de 1h30 cada). Mas depois de assistir o primeiro episódio, simplesmente não tive vontade de assistir o próximo. Nenhuma. Niente. Nada.
Não há um motivo certo para isso. Não sou muito fã do Martin Freeman, mas não tenho nada contra o Benedict. Achei a história do primeiro episódio interessante, até gostei da maneira como foi traduzido para a tela o processo de dedução do Sherlock, mas… não encontrei nada que me fizesse querer continuar assistindo.
Talvez seja porque (e eu vou jogando as hipóteses conforme vou escrevendo esse post) eu não consegui me importar com personagem nenhum. Tenho disso às vezes. Se me sinto desconectada dos personagens, meu interesse para ver o fim da história acaba.
Ou talvez seja o fato de que quando assisti o primeiro episódio, já tinha visto milhões de gifsets no Tumblr. Pode ser isso também.
Tentei também assistir Supernatural. Não consegui. Pensando nisso, talvez eu me sinta assim com seriados que não tem nenhum personagem principal feminino. Eu gosto muito de Elementary, uma série também baseada nas aventuras de Sherlock Holmes, porém que resolveu ousar e pôs a Lucy Liu para interpretar a Dra. Joan Watson.
Pode ser que essa velha mania de achar que dois personagens principais masculinos, com as personagens femininas somente secundárias, vão sempre ser sinômino de sucesso, tenha finalmente cansado a minha beleza.
Isso acontece com vocês também?
PS: E se você gosta de Sherlock ou de Supernatural, legal. Não acho que sejam séries ruins, muito pelo contrário. Só não conseguiriam capturar minha atenção.
Qual seria sua reação se, ao chegar numa estação de trem, visse uma pessoa se suicidar na sua frente? E o pior, alguém que é igualzinha a você? É por essa situação que passa Sarah Manning, e a reação dela não é muito convencional: como é órfã, acredita que se trata de uma irmã gêmea que nunca conheceu e graças à sua situação não muito boa, resolve simplesmente trocar de identidade com a suposta irmã suicida, pegar todo e qualquer dinheiro que ela possa ter e sumir no mundo após recuperar a guarda de sua filha. Mas Sarah não sabia no que estava se metendo.
Ela vai aos poucos se envolvendo com a vida pessoal de Beth, que era policial, e descobre que ela estava tentando usar de seus contatos dentro da polícia para investigar o porquê de existirem mulheres idênticas a ela espalhadas pelo mundo.
Logo vai ficando claro que existem outras como Sarah… ou como Allison, a mãe de família suburbana, ou como Cosima, a cientista envolvida em estudos de genética, ou como outras que aos poucos vão aparecendo ao longo da história. Bem-vindos ao Clube dos Clones.
Orphan Black tem uma história extremamente interessante, e a primeira temporada com dez episódios está disponível no Netflix. A segunda temporada começou no dia 19/04 na BBC América, emissora norte-americana que produz a série.
O mais interessante sobre a série é que 90% do elenco inteiro é Tatiana Maslany, a atriz que dá um show interpretando todas as clones, inclusive interpretando uma das clones se fazendo passar por outra, o que é diferente, eu garanto para vocês. Aliás, após assistir alguns episódios, o difícil é acreditar que todas as clones são interpretadas pela mesma atriz: Tatiana construiu cada uma das personagens de uma maneira tão diferente, com seus jeitos de andar, de falar e de movimentar as mãos, que não dá pra acreditar. É realmente sensacional.
Os demais personagens também são interessantes, como Felix, o irmão de criação de Sarah, ou Delphine, uma estudante colega de Cosima, outra das clones. Conforme a trama vai se formando e vamos conhecendo outros personagens, as clones terão que investigar grupos poderosos para descobrir o que está por trás das suas origens.
Definitivamente, uma série que vale a pena assistir.
Filmes que se passam no espaço muitas vezes não parecem reais, afinal, a primeira idéia que normalmente nos vem à cabeça é a de ficção científica, batalhas intergaláticas e muitas navezinhas rápidas e barulhentas atirando lazers para todos os lados.
A parte do barulho das benditas navezinhas é o que mais me incomoda, afinal o som não se propaga no vácuo. E também aquelas grandes explosões, com muito fogo… sem oxigênio, como existiria? Mas ainda existem séries de ficção científica como Firefly que respeitam essas leis da física. E filmes também, como Gravidade mostrou.
Eu amo ficção científica, principalmente quando diz respeito ao futuro. Adoro assistir e ler sobre os vários futuros que a humanidade pode ter (não é à toa que alguns dos meus episódios preferidos de Doctor Who são exatamente sobre o futuro dos seres humanos, onde eles estariam, como lidariam com as adversidades que o universo, com certeza, vai trazer para esse pequeno planeta que nós chamamos de casa).
Firefly traz uma nova visão sobre o futuro da humanidade: quando a Terra fica pequena demais para tanta gente, os humanos passam a se lançar pelo espaço em busca de outros planetas e luas que pudessem suportar uma adaptação para que seu ambiente ficasse habitável. Nessa busca incansável, gerações inteiras viveram dentro de naves para que se chegasse em sistemas planetários capazes de serem transformados.
Mas como a humanidade é falha, após chegarmos e adaptarmos planetas e luas para habitação, logo logo arranjamos brigas uns com os outros. Uma aliança entre os governos dos planetas centrais não aceita que as luas e planetas mais afastados (e, de acordo com eles, menos civilizados) não se submetam a um governo geral, e logo uma guerra começa pela independência.
Firefly se passa depois dessa guerra. Firefly é o modelo da nave carinhosamente batizada de Serenity, em homenagem a Batalha de Serenity Valley, que foi uma batalha terrível onde a guerra acabou e na qual o Capitão Malcolm Reynolds lutou para os Independentes. A série segue a história da tripulação da Serenity, que faz de tudo um pouco, aceitando trabalhos legais e alguns nem tão legais assim. E aí você tem uma série de faroeste no espaço (yay!).
Se eu tivesse lido só essa parte, pode ter certeza, eu nunca teria assistido a série. Nunca fui fã de caubóis, e sinceramente, caubóis no espaço me parece uma idéia muito idiota. Mas Firefly não é assim. Primeiro, porque o mais importante em Firefly são os personagens: todos os personagens são complexos. Todos tem seus dias bons e seus dias ruins. É fácil defender as atitudes de um personagem e dois minutos depois estar o condenando.
Joss Whedon, o criador de Firefly, descreveu a série como sendo sobre “nove pessoas olhando dentro da escuridão do espaço e vendo nove coisas diferentes”. E é bem isso mesmo.
Infelizmente, a série foi cancelada após a exibição de onze episódios da primeira temporada (apesar de existirem catorze episódios produzidos). Mas conseguiu angariar uma base de fãs tão leal que em 2005 foi lançado o filme Serenity, para dar uma conclusão na história.
Totalmente envolvente, Firefly é uma dessas séries que é difícil escolher um personagem preferido. Como em todas as séries escritas por Joss Whedon, os personagens são especialmente complexos, muito bem desenvolvidos. A história em geral da série também é uma história completa, detalhada, de modo que você consegue acreditar que aquele seria o futuro da humanidade.
Falando em detalhes, eu amei o fato de que Firefly respeita uma lei científica muito importante que, por não ser uma regra nos filmes e programas de TV que se passam no espaço, muitas vezes é esquecida: o som não se propaga no vácuo. Logo, você assiste a tremendas explosões no espaço sideral… sem nenhum ruído sequer.
Até a música tema de Firefly merece ser mencionada: é uma música country (cowboys no espaço, lembra?) com uma letra que tem tudo a ver com a série. Ouçam The Ballad of Firefly e me digam se estou errada ou não.
Tenho uma confissão a fazer: amo zumbis. Pode parecer estranho, mas sempre tive um certo fascínio por essas histórias de mortos-vivos que conseguem, com uma mordida, transformar outro ser humano em um deles. Guerra Mundial Z, do escritor Max Brooks, acaba de ganhar um filme, um belo blockbuster com Brad Pitt no papel principal. Assisti o filme na segunda-feira, e me interessei ao saber que era “baseado” no livro homônimo. Coloco baseado entre aspas porque, após ter ido atrás e lido o livro em três dias, posso dizer que fora alguns detalhes pequenos, a única coisa que o livro e o filme tem em comum é o título (e não sou só eu que digo isso. Essa foi uma observação do próprio autor).
Vou tentar discutir os dois sem dar nenhum spoiler grande demais, mas se você não viu o filme e não quer saber nenhum detalhe, melhor só ler o post depois de ir ao cinema, ok? Já do livro, ele é tão cheio de detalhes, que nem se eu me esforçar muito consigo estragar a leitura de alguém.
A season finale de Doctor Who vinha com duas grandes promessas feitas por Steven Moffat, o head writer e autor desse episódio: a solução do mistério da Clara Oswald, e a revelação do maior segredo do Doctor. Muita coisa para um episódio só? Talvez. A pergunta que ficou é: ele conseguiu? ATENÇÃO: MUITOS SPOILERS A SEGUIR!(mais…)
Quase já no final dessa sétima temporada, o penúltimo episódio Nightmare in Silver, escrito por ninguém menos que Neil Gailman, foi a0 ar nesse último sábado no Reino Unido e nos Estados Unidos. Neil Gailman foi o responsável por um dos meus episódios preferidos de Doctor Who, The Doctor’s Wife, então as minhas expectativas para esse novo episódio estavam altíssimas. O veredicto? Não desapontou, mas também não foi perfeito.
O episódio deste sábado foi The Crimson Horror, escrito pelo Mark Gatiss. Nunca fui muito fã dos episódios que o Gatiss escreveu para Doctor Who (Cold War é um ótimo exemplo disso) e com o episódio de hoje a história não foi diferente. É preciso lembrar também que esse é o episódio Doctor/Companion-lite da temporada, ou seja, é um episódio que o Doctor e sua companion não aparecem muito e acabam dando mais espaço para personagens secundários. Doctor Who se utiliza desses episódios para aproveitar melhor as equipes de filmagem e gastar menos tempo filmando dois episódios ao mesmo tempo (se bem que nesse episódio os dois participaram bastante, então não sei se podemos chamar de um Doctor-lite clássico).