Último post do BEDA. Sim, eu consegui, eu escrevi e publiquei trinta posts no mês de abril no blog. Fazia três anos que eu não fazia isso, desde 2019. E olhando nos arquivos do blog, esse é meu terceiro BEDA, pois foi um em 2016 e um em 2019. Porém, acho que das outras vezes eu fiz em agosto (são os dois meses que dá para fazer). Então foi uma aventura diferente esse ano, mesmo que o desafio tenha sido o mesmo. E para finalizar essa série de posts, decidi trazer uma reflexão sobre porque escrever sobre livros na internet.

Foto de Anete Lūsiņa na Unsplash

Minha História

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Enrolei um pouco para trazer esse post aqui pro blog, principamente porque é uma polêmica. Volta e meia eu tenho que justificar ou até discutir com gente na internet sobre o assunto. E sem surpresa nenhuma, a maioria dessas pessoas são homens. Aqui no blog, você encontra vários posts sobre o assunto. Como vocês sabem, o gênero que mais leio é romance. Mais do que isso, leio muitos romances que tem cenas de sexo entre o casal principal. Dentro do meio dos romances, é muito comum chamar esse tipo de livro de hot. Porém, para quem não tem conhecimento da área, esse tipo de livro acaba sendo categorizado como erótico. E embora em muitos sites da internet, como a Amazon ou a rede social Storygraph, a única classificação seria romance ou erótico, isso está errado. E por isso vou explicar porque livro hot não é erótico.

Foto de Natalia Y. na Unsplash

Quando Começou

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Eu falo muito no blog sobre a CCXP e minhas experiências lá ao longo dos anos. Mas sinto falta de falar um pouco mais sobre como é a acessibilidade dentro da CCXP. Esse ano, após anos pedindo alguém de Doctor Who na CCXP, o evento surpreendeu ao anunciar Matt Smith como um de seus convidados. O evento acontecerá nos dias 5 a 8 de dezembro desse ano, mas é comum que vá anunciando seus convidados até a data. E como houve abertura da venda das credenciais em 09/04, alguns nomes já saíram. Porém, como vocês já sabem, sou PCD (pessoa com deficiência). Tenho ido ao evento todos os anos, praticamente, desde 2015. Então tenho experiência suficiente para falar sobre como é a acessibilidade dentro da CCXP.

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Quem me acompanha já deve ter visto os meus posts sobre planner, planejamento pessoal e como uso o meu planner. Eu passei anos usando planner diariamente e gosto muito dessa forma de organização. Apesar de em alguns anos ter usado mais de um planner, na maioria das vezes eu tinha o planner da Paperview como meu planejador principal. Já fiz até posts sobre o planner da Paperview aqui no blog. Porém em 2024 eu não vou usar planner. E resolvi compartilhar minhas razões para ter tomado essa decisão aqui no blog. Afinal, foi aqui que eu sempre conversei sobre o assunto, então faz sentido que eu também conte sobre porque parei.

Cartão postal: @nahtoff Adesivos: @clubedagabibox Desagenda: @affthehype

Porque Em 2024 Eu Não Vou Usar Planner

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Eu não sei o que me deu na cabeça nem sei se vou conseguir cumprir o desafio, mas aqui estamos. Vou tentar fazer o BEDA em abril. Não é a primeira vez que eu faço esse desafio, mas já fazem anos que eu fiz pela última vez. Pra você que nunca ouviu falar essa palavra antes, basicamente BEDA é uma sigla em inglês para Blog Every Day in April, ou seja, vai ter post novo todo dia do mês de abril. Ao menos eu espero que eu consiga criar os 30 posts para programar.

E não, não é mentira.

Vamos ser sinceros? Não é fácil e eu já me acostumei a basicamente escrever um post por mês. Para falar a verdade, se eu realmente conseguir esse feito, vou ter postado mais em abril do que em 2023 inteiro. Eu realmente espero conseguir.

Vamos Blogar Todo Dia Em Abril?

Mas como tudo, isso aqui (o BEDA) é mais para diversão, então se não der não deu. Claro que ia ser legal, afinal é uma forma de escrever e criar posts sobre os mais diferentes assuntos, algo que às vezes eu não consigo trazer aqui pro blog. Vou aproveitar para escrever sobre assuntos que eu já pensei em trazer aqui mas sempre acabo deixando para depois. Pois bem, depois chegou e é agora. Boa sorte pra mim.

Eu resolvi fazer isso porque mesmo que o blog me desanime às vezes, seja porque eu não tenho toda a interação que eu gostaria ou porque dá trabalho manter aqui, eu ainda curto ter um canto da internet para escrever que não seja ligado à uma rede social específica, como por exemplo o Instagram.

E por mais que eu ame e seja ativa no Instagram ou no Threads, aquele Twitter que a Meta fez, eu ainda gosto de ter meu pedaço na internet, onde eu consiga escrever sobre o que eu quiser sem ter que necessariamente me ater aos requisitos de uma rede em específico.

Aliás, se você lê esse blog, obrigada. Eu continuo escrevendo nele por acreditar que alguém vai ler. E não vou desistir. Espero que alguns dos textos que eu publiquei por aqui possam ajudar alguém. Volta e meia alguém reclama que não acha a informação que precisa em texto, só existem vídeos, e é mais ou menos isso que eu pretendo fazer por aqui.

Também já vi muita gente que fala que a era de ouro dos blogs acabou, o que pode ser verdade, mas ainda assim, acredito que exista espaço para as blogueiras como eu, que escrevem seus textos, postam suas fotos… enfim, falam de um jeito diferente, sem estar dentro de uma plataforma.

Bom, me desejem sorte. Espero que alguns de vocês acompanhem o blog esse mês e que se divirtam lendo os posts. Tenho já planejado alguns posts bem legais.

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Estava eu no Facebook outro dia quando li uma postagem num dos vários grupos de leitores que participo. Nela, a pessoa perguntava em que plataforma era mais fácil começar um blog. E um dos primeiros comentários já dizia que “blog era muito ultrapassado, o melhor é abrir um Instagram ou um canal no YouTube”. E aquilo me deixou indignada, porque quem comentou estava se baseando numa leitura muito superficial da internet. E, por mais incrível que possa parecer, equivocada. E eu, blogueira que sou, decidi estender o assunto por aqui. Afinal, ainda vale a pena ter um blog?

Photo by Emma Matthews on Unsplash

Vantagens e Desvantagens

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De uns tempos para cá, muito tem se falado em proibir a distribuição dos canudos de plástico nos restaurantes. Várias cidades chegaram a formular leis nesse sentido. E essa é uma tendência mundial, tudo levando em conta o impacto dos canudos de plástico que acabam indo parar nos oceanos. Tudo começou há alguns anos, quando um vídeo de uma tartaruga marinha asfixiada por um canudo de plástico viralizou na internet.

Photo by Foto T on Unsplash – copo com canudos

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Desde que me entendo por gente, sei que sou diferente. Minha deficiência é bem visível e por isso sempre tive essa noção. Porém, com o passar dos anos, fui notando que as pessoas usavam vários termos diferentes para se referir à minha deficiência. E não só pessoas no dia-a-dia como também aquelas que deveriam saber os termos técnicos. Deficiente era o termo mais comum. O que notei foi que a forma de se dirigir a quem tem deficiência mudou com o passar do tempo e o que já foi aceitável, não é mais. Mas isso cria muitas dúvidas e as pessoas ficam perdidas.

Photo by marianne bos on Unsplash

Você que está lendo isso pode ser uma delas. Afinal, com certeza, já leu e ouviu várias dessas expressões. E qual o termo correto para se utilizar? Qual a melhor maneira de se dirigir a alguém com alguma deficiência? Seria “pessoa com necessidades especiais” um termo mais respeitoso? Tudo bem falar simplesmente deficiente? (mais…)

Hoje o tema do post é um papo sério. Sei que esse é um assunto meio polêmico, mas acho super importante conversar sobre isso. Clichês problemáticos existem em todos os tipos de literatura, claro. Mas como eu leio muitos livros de romance, principalmente aqueles com cenas hot, são neles que mais percebo esse tipo de clichê.

Alguns clichês são legais, mas outros são extremamente problemáticos. Hoje eu percebo muito mais problemas nas leituras do que eu percebia há alguns anos. Isso acontece, claro, porque a gente evolui também como leitor. Por isso, acontece de eu às vezes reler livros que eu amava e descobrir que a leitura traz alguns desses clichês. Nesse post, vou comentar para vocês aqueles que mais me irritam. Ah, eu vou falar muito em mocinho/mocinha nesse post, mas aproveito para deixar bem claro que é de uma forma sarcástica, ok?

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Quando vi que o tema da postagem coletiva do projeto Vai Um Café? era “Minha Receita de Sucesso”, logo quis escrever sobre ele. Afinal, sucesso é algo muito relativo. O que é sucesso para mim pode não ser para você e vice-versa. Mas no fundo, todos estamos tentando alcançar nossas metas. Todos buscamos o sucesso.

Então, começo esse post me perguntando: o que é sucesso para mim? Muita gente já imagina direto o lado profissional. Outros quantificam o sucesso com valores em dinheiro. Porém, pessoalmente, nunca quis ser milionária. Não que não queira viver bem, mas para mim dinheiro serve para suprir necessidades. Ter dinheiro demais nunca foi um objetivo na minha vida.

Para mim, ser uma pessoa de sucesso tem mais a ver com plenitude. E claro, isso está cada vez mais difícil de alcançar. Tudo e todos parecem sempre estar aí para apontar o que está faltando na sua vida. Parece que viramos um buraco negro onde nada é capaz de nos preencher. Sempre precisamos de mais.

Indo contra tudo isso (se estou aqui, afinal de contas, é para contrariar), aqui vai a minha receita de sucesso:  (mais…)