15
04
2013

Acabei de Assistir: Cold War – Doctor Who

Mais um sábado, mais um episódio de Doctor Who novinho em folha. O dessa semana foi Cold War, escrito pelo Mark Gatiss, e se passa na época (você adivinhou) da Guerra Fria. E óbvio que o Doctor e sua companion Clara foram parar no meio da confusão, não é mesmo? doctor who cold war

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07
04
2013

Acabei de Assistir: The Rings of Akhaten – Doctor Who

Continuando com a série de posts com as minhas impressões gerais sobre os episódios de Doctor Who dessa nova temporada, hoje coloco aqui as minhas opiniões sobre The Rings of Akhaten, o episódio que foi exibido nesse sábado, dia 06, no Reino Unido e nos EUA. E para protegê-los dos spoilers, vou escondê-los. É só clicar para ler.

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04
04
2013

Acabei de Assistir: The Bells of Saint John – Doctor Who

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Relutei um pouco em escrever sobre o novo episódio de Doctor Who que foi exibido no Reino Unido e nos EUA nesse último sábado, dia 30, mas resolvi deixar minhas impressões gravadas por aqui para depois que acabar essa sétima temporada, eu poder dar uma comparada nessas primeiras impressões com o que será mostrado mais tarde. E vai ficar escondido, porque é spoiler, e se você ainda não assistiu, não é legal ficar sabendo do episódio antes da hora.
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02
04
2013

Acabei de Assistir: Once Upon a Time

Não sou muito de acompanhar séries; atualmente, só estou acompanhando fielmente duas: Doctor Who e Once Upon a Time (ah, e The Lizzie Bennet Diaries, que é uma websérie e por isso não sei se conta).
A premissa de Once Upon a Time (doravante apelidada carinhosamente de OUAT) é que os personagens dos contos de fada foram retirados de sua terra com magia por uma maldição lançada pela madrasta má da Branca de Neve.
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Nessa nova terra sem magia (leia-se: o nosso mundo) todos os personagens se esqueceram das suas vidas, exceto pela Regina (a madastra) e pelo Rumpelstiltskin. Eles moram todos na mesma cidadezinha litorânea do Maine chamada Storybrooke, onde Regina é a prefeita e Rumpelstiltsk é o Mr. Gold, o dono da loja de penhores, e todos os outros personagens são pessoas normais vivendo vidas simples: Mary Margareth, que é a Branca de Neve, é a professora da escola primária e o seu Prince Charming está desmemoriado e em coma no hospital da cidade.
A história começa quando o filho adotivo da Regina, o Henry, foge de casa e vai à procura de sua mãe biológica, Emma. Tudo estaria bem (ou pelo menos mais próximo do normal) se Henry tivesse ido atrás da mãe biológica apenas por curiosidade e não por saber que ela é a única pessoa que pode quebrar a maldição que aflige todos os habitantes de Storybrooke. Emma é, na verdade, a filha de Branca de Neve e o Prince Charming e existe uma profecia que diz que quando ela completasse 28 anos, ela voltaria a Storybrooke e quebraria o encanto.
Alguns obstáculos se colocam entre Emma e o fim da maldição. O primeiro deles é que Emma simplesmente não acredita no filho biológico que ela deu pra adoção e nunca esperaria vê-lo de volta, ainda mais com idéias tão malucas a respeito de contos de fadas.
A cada novo episódio, as histórias dos contos de fadas (que sempre são adaptadas, nunca exatamente como a gente sempre ouviu) vão sendo contadas em paralelo com as histórias do que esses personagens estão vivendo em Storybrooke. É sempre muito interessante observar como a história está sendo adaptada e como o que aconteceu antes na vida de cada um interfere e se desenrola no mundo sem magia que eles estão vivendo.
Outra coisa que eu adoro ver em OUAT é como os vilões nunca são vilões apenas porque são maus; sempre existe uma razão, algo que aconteceu em suas vidas que foi aos poucos moldando esses personagens a serem como são. Um bom exemplo é o Rumpelstiltsk, um dos meus personagens preferidos.
O Rumpelstiltsk é um personagem que nos contos de fadas ajuda uma princesa a fiar palha e transformá-la em ouro, e em troca pede o primogênito dela.
Quando o filho da princesa nasce e Rumpelstiltsk volta para buscar seu pagamento, a princesa, implorando, pede para que ele lhe dê uma outra opção, oferecendo todo o ouro que possui. Rumpelstiltsk, porém, faz outro trato com a princesa: se ela descobrir o seu nome em três noites, ele deixará que ela fique com seu filho.  
Conto a história porque sinceramente era uma das poucas que não me lembrava. E também porque o Rumpelstiltsk é um dos meus personagens preferidos. Ah, e a princesa da história, a que fia a palha e transforma em ouro… bem, é uma surpresa e tanto.
Em OUAT, porém, a história de Rumpelstiltsk é muito mais complexa do que parece, e aos poucos você entende seus motivos. Existem momentos que você fica com muita raiva de suas tramóias, em outros ele está agindo de uma maneira malvada, mas como você sabe os motivos para ele estar agindo assim, você chega a torcer por ele. O personagem é complexo, e ao conhecer sua história de maneira mais profunda, ele deixa de ser um vilão, pura e simplesmente.
Eu só sinto não poder entrar em detalhes sobre a história de cada um, mas deixo aqui minha dica: assista. O canal Sony está exibindo a segunda temporada da série aqui no Brasil, às quintas, às 21h.foto
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03
2013

Bolinhas Aleatórias: Ebooks e E-readers

Nesse Natal, me dei um presente que já estava há tempos namorando: comprei um Kindle, o leitor de ebooks da Amazon. No fim do ano, nós tivemos dois grandes lançamentos no seguimento: o próprio Kindle e o Kobo, que passou a ser comercializado no Brasil pela Livraria Cultura.

Pelas minhas pesquisas, os dois ebook readers tem algumas diferenças, a mais gritante delas sendo o fato de que o Kobo possui tela touch screen e o Kindle não (pelo menos, não o que estava sendo vendido no Brasil na época). Há também o fato de que o Kindle não lê ebooks no formato epub, que é o mais comum, sendo esse o formato principal do Kobo.

kindle

Como eu não tenho nem nunca vi um Kobo ao vivo e à cores, vou limitar meu comentário rapidamente aos motivos pelos quais me decidi pelo Kindle: a biblioteca disponível na Amazon me pareceu mais interessante (eu leio muitos livros em inglês, e a Amazon tem uma grande variedade de ebooks nessa área); o fato de ele não ser touch, o que num primeiro momento pode parecer um retrocesso, foi para mim outro fator determinante, já que eu conseguia ver as bananadas que a minha falta de coordenação motora poderia aprontar com mais uma tela touch screen na minha vida; e por último, mas não menos importante, o preço. Enquanto o Kobo estava R$ 399,00, o Kindle me custou cem reais a menos. Para mim, fez diferença.

Quanto ao formato epub, que o Kindle não lê, fica a dica: existem bons conversores de .epub para .mobi (o formato original do Kindle) para baixar na internet. Eu uso o Calibre Library, que além de ser um ótimo conversor, ainda ajuda a organizar todos os arquivos de ebook que você por ventura tenha armazenado no seu computador.

E já que estou dando dicas de programas para potencializar o uso dos e-readers, outro programa que é uma baita ajuda para quem ama ler fanfics, mas nem sempre aguenta ler aquele monte de capítulos na tela do computador, existe o Fanfiction Downloader: basta colocar o link da fic desejada do Fanfiction.net (não sei se funciona em outros sites) e ele não só faz o download, como transforma o arquivo em .pdf, .epub ou .mobi, de acordo com o gosto do freguês.

Por fim, a pergunta que não quer calar: afinal de contas, vale a pena ter um ebook reader? Para mim, sim. Entre vários motivos, porque está ficando cada vez mais fácil conseguir o ebook que você quer no Brasil: as editoras começaram a se atentar para esse novo mercado. O ebook sai mais barato que o livro físico (não tão mais barato como nós gostaríamos, mas ainda assim, mais barato). Para quem acompanha séries de livros em inglês, é com certeza uma maneira de conseguir o livro bem mais rápido: o The Indigo Spell, terceiro da série Bloodlines, da Richelle Mead, estava no meu Kindle logo depois de ser lançado. Se fosse para esperar o livro físico, ou ia demorar aproximadamente um mês para chegar ou então eu ia gastar bem mais para comprar o livro em alguma livraria que o importasse.

E ler um livro no Kindle é muito mais confortável do que ler na tela do computador ou do tablet. Eu já li livros inteiros na tela do iPhone, e não aconselho ninguém a fazer isso. A luz vai aos poucos cansando a visão, e por ser uma tela pequena, as letras também são pequenas…

Meu Kindle com o livro "Noites Negras de Natal" de duas escritoras brasileiras e maravilhosas, a Karen Alvares e a Melissa de Sá. Vale muito a pena!

Meu Kindle com o livro “Noites Negras de Natal” de duas escritoras brasileiras e maravilhosas, a Karen Alvares e a Melissa de Sá. Vale muito a pena!

Já no Kindle a tela é idêntica a de um livro. A cor de fundo é uma cor muito semelhante a de um papel mesmo (não é totalmente branca, por exemplo – é mais amarelada) e é possível até ver a “sombra” da página seguinte. Você tem a opção de aumentar o tamanho da letra e até de fazer anotações no livro. Essa é uma função que eu não utilizo muito: acho ruim ter que escrever qualquer coisa no Kindle, já que ele não tem teclado, apenas os botões das setas, e aí você tem que ficar achando as letras num teclado que aparece na tela. A única coisa para a qual eu utilizo esse recurso do teclado é para procurar algum livro específico na loja Kindle, já que ele tem acesso à rede wi-fi.

Diz a lenda que você poderia até navegar na internet com o Kindle, mas eu nunca tentei, exatamente porque sem teclado e sem mouse, deve ser meio complicado. E depois, o Kindle não foi feito para isso (o Kindle Fire, que a Amazon comercializa em outros países, foi, mas como a versão brasileira é bem mais simples…).

Um dos motivos que eu acho mais determinante para definir se um e-reader vale a pena ou não é a vantagem que você tem de carregar 500 livros num aparelhinho que não pesa nem metade de um. Sério, eu carrego o meu na bolsa, e olha que eu uso uma bolsa bem pequena, e em qualquer lugar que eu esteja, posso escolher de uma variedade enorme de livros. Para uma apaixonada pela leitura como eu, isso é basicamente poder levar uma biblioteca inteira na bolsa… ou seja, um sonho tornado realidade.

Só termino esse post deixando uma coisa bem clara: apesar de todas as vantagens que ter um ebook reader traz, não acredito que isso signifique o fim dos livros em papel. Afinal, o que seria o mundo sem o cheiro de um livro novo, ou de um livro velho? Sem a sensação da textura do papel entre os dedos, ou sem o barulhinho gostoso do virar a página? Tenho alguns livros que carregam em suas páginas manchas de café, marcas de lágrimas, anotações e marcações que me remetem a quem eu era, onde eu estava e como eu estava me sentindo quando estava lendo. Esses livros carregam muito mais histórias do que aquelas que estão escritas nas letras impressas. Se simplesmente esquecermos essa parte porque os livros agora serão todos digitais, vamos perder muito mais que papel e tinta.foto3

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03
2013

Acabei de Ler: The Stone Rose – Jacqueline Rayner

Essa resenha provavelmente só vai fazer sentido se você já tiver uma idéia geral do que é Doctor Who e assistido alguns episódios. E se você ainda não sabe… por favor, vá atrás de conhecer. Doctor Who é uma das minhas paixões, aquele tipo de série que encanta de um jeito que você passa a querer saber tudo sobre ela.

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Enfim, uma das coisas que mais gosto em Doctor Who é ver como a série se espalha para outras mídias, não ficando restrito apenas a série de TV: você tem aventuras em áudio (produzidas pela Big Finish), tem as histórias em quadrinhos e as aventuras em livros, o que basicamente quer dizer, para mim, duas grandes paixões juntas. Não preciso nem dizer que estou indo atrás dos livros e lendo um atrás do outro, né?

O melhor deles que eu li até agora é o The Stone Rose, uma aventura estrelada pelo Décimo Doctor (ok, traduzindo da maneira correta, seria Décimo Doutor, mas eu não consigo chamar o Doctor de Doutor – isso é antipatriota?) e pela sua companheira nas viagens (de novo, tenho que me controlar muito para não chamar simplesmente de companion) Rose Tyler.

Em The Stone Rose, o Doctor e sua Rose vão parar na Roma Antiga depois que encontram uma estátua da deusa Fortuna que é igualzinha a Rose exposta no British Museum, e então eles voltam àquele tempo para garantir que a estátua seja esculpida e não seja criado um paradoxo. Ou seja, apenas mais um dia de trabalho na vida do Doctor.

Mas claro que, se falando de Doctor Who, as coisas nunca seriam tão simples assim. Chegando lá, logo o Doctor e a Rose se veem envolvidos na busca de Gracilius ao seu filho, Optatus. O menino de dezesseis anos desapareceu sem deixar vestígios, e a única coisa que os pais tem para mostrar aos outros como era a aparência de Optatus é uma estátua impressionantemente realista feita pelo escultor prodígio Ursus.

Para encontrar Optatus, Doctor e Rose contam com a ajuda da escrava que pode ver o futuro Vanessa. Mas será que Vanessa é apenas uma escrava romana com dons especiais ou esconde alguns segredos?

A história é bem interessante, e conta com muitos elementos corriqueiros em Doctor Who. Muitas idas e vindas no tempo, tecnologias do século 23 aparecendo na Roma Antiga… é cheio de lógica Who, uma lógica que nunca daria certo explicar para quem não conhece esse universo, mas que dentro de Who faz todo o sentido do mundo. Tem cenas de ação e de aventura muito boas e mistério na medida certa para te fisgar do começo ao fim.

Agora, o que eu mais gostei mesmo nesse livro foi a maneira como Jacqueline Rayner escreve seus personagens. Como Doctor Who é uma série de tv, os escritores que se propõem a escrever histórias de Doctor Who utilizam personagens cujas características já foram determinadas pelos escritores dos episódios da série exibida na televisão. Porém, como a história é bem particular do escritor, pode acontecer de eles errarem a mão (pensando bem, eu consigo lembrar de um episódio da série em que o escritor errou a mão porque não leu o script do episódio anterior, mas tudo bem), mas isso não acontece nesse livro.

O Doctor de Jacqueline Rayner é o décimo Doctor interpretado pelo David Tennant na série, a Rose é a mesma personagem que a gente assiste interagir com o Doctor, interpretada pela Billie Piper, e mesmo personagens secundários como Mickey Smith e Jackie Tyler foram escritos como o seriam na TV. O feito se torna mais impressionante quando descobrimos que esse livro foi um dos três livros de aventuras do décimo Doctor lançados três dias antes da exibição do primeiro episódio de David Tennant no papel principal da série. Ou seja, o livro foi escrito apenas um pouco depois dos scripts, e sem a autora ter a completa noção de como o personagem ia ficar na série.

As interações entre o Doctor e a Rose também são perfeitas, ainda mais para aqueles fãs de Doctor/Rose (como esta que vos escreve – oi!). Nesse livro você tem muitos momentos entre os dois que demonstram bem a relação entre os dois, naquela ambiguidade que te deixa na dúvida: afinal, é ou não é? E aí eu deixo para vocês decidirem o que é e o que deveria ser. Eu tirei minhas conclusões, mas já ouvi tantas idéias…

Para ajudar um pouquinho nas suas idéias, aí vai mais um fato que acontece nesse livro e que faz dele um dos livros preferidos dos fãs de Doctor/Rose: esse é o livro que o Doctor beija a Rose, de maneira inequívoca, quando ela o destransforma (provavelmente um neologismo meu) de seu status de estátua. Seria simplesmente um beijo para comemorar poder se mexer de novo? Ou seria algo mais profundo? Ou seria simplesmente um beijo de alívio?

Ah, e eu não sou muito chegada em audiobooks, mas o The Stone Rose é lido por ninguém menos que David Tennant e vale muito a pena ouvir ele fazendo as vozes e o sotaque. É impressionante ouvir o livro sendo lido com o sotaque escocês, daí ouvir as vozes da Rose e da Jackie (que ele faz com uma precisão de deixar de queixo caído, diga-se de passagem) e ainda de lambuja ouvir o Doctor, na voz e no sotaque inglês do Doctor. E ouvir o David narrando o beijo Doctor/Rose da história é muito, mas muito bom mesmo.

Apenas mais uma coisa para eu ficar ainda mais vidrada em Doctor Who. Tudo bem, nunca fui muito normal mesmo.foto3

25
03
2013

Acabei de Ler: Diamonds are Girls Best Friends – Jenny Colgan

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Eu comecei a ler esse livro simplesmente porque tinha sido escrito pela Jenny Colgan, e já tinha tido boas experiências com ela. Porém, dessa vez, não gostei muito da leitura.

A história é sobre a Sophie, uma menina rica que nunca teve que se preocupar com dinheiro. Ela perde a mãe ainda criança e o pai tenta compensar a perda dando para ela tudo o que ela quisesse. Com os mimos do pai e com as amizades que faz na escola, não é de surpreender que ela acabe virando uma menina folgada e mimada, fingindo que trabalha enquanto gasta todo o dinheiro do pai em festas e compras.

Mas uma noite tudo acaba virando de cabeça pra baixo: numa festa, a melhor amiga dela acaba roubando o seu namorado e, ao chegar em casa, ela dá de cara com as ambulâncias que tentavam salvar seu pais, que acaba morrendo vítima de um ataque cardíaco.

A verdadeira surpresa porém está no testamento do pai: ela terá que ficar seis meses sem mesada e sem nenhuma ajuda financeira, além de ter que sair da casa onde mora, para se virar sozinha. Após os seis meses, ela poderá voltar para sua fortuna.

Essa poderia ser uma história muito clichê, mas não o é. Muito pelo contrário, os fatos que ocorrem na história são bem realistas: não há nenhum grande vilão, nem uma solução mágica de contos de fada para salvá-la da pobreza iminente.

Sophie vai morar com um bando de rapazes: dois deles são estudantes de arte, um está no exército e o outro é estranho. Sério, no meio do livro eu ainda tinha dúvidas se ele era humano ou um cachorro muito bem treinado. Começa a trabalhar com o seu ex-patrão, que era um fotógrafo da moda, mas que tem um outro negócio muito mais rentável por fora, fazendo fotografias de gosto duvidoso de aspirantes a modelo sem muita roupa.

Ela começa a lidar com a falta de dinheiro, com o apartamento extremamente sujo que ela tem que limpar já que não tem dinheiro para fazer o depósito, com as “amigas” que insistem em voltar para sua vida… E aos poucos vai mudando. Ainda por cima, ela se sente extremamente atraída por um dos estudantes de arte, mas está convencida de que ele nunca vai querer algo mais sério com ela. E o outro dos estudantes acaba virando um amigo que vira namorado.

Os pontos altos desse livro: ele não acaba da maneira que você deve estar achando que ele acaba depois de ler o resumo que eu escrevi. Isso é bom, porque pra mim teria sido muito chato. A Sophie realmente cresce emocionalmente e acaba reavaliando o que é importante e o que não é.

Os pontos baixos: os personagens secundários são mal desenvolvidos, no sentido de que a história acaba se centralizando muito na Sophie. Alguns deles parecem estar lá simplesmente como pano de fundo. E apesar da situação não acabar da maneira esperada, os personagens são em alguns momentos extremamente previsíveis.

É um livro interessante e definitivamente não é água com áçucar. Só não sei ainda se vale a pena. Definitivamente, não é o melhor de Jenny Colgan.foto3

27
02
2013

Acabei de Ler: A Marca de Atena – Rick Riordan

The Mark of Athena (A Marca de Atena) é o terceiro livro da série “Heróis do Olimpo”, que por sua vez é uma continuação da série “Percy Jackson e os Olimpianos”. Eu li os dois primeiros, “O Herói Perdido” e “O Filho de Netuno”, bem rápido, e fiquei esperando ansiosamente o terceiro. Tenho que dizer, infelizmente, que esse último livro me decepcionou um pouco.
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A história continua, contando o encontro (finalmente) dos semi-deuses gregos e romanos, e as aventuras que os sete semi-deuses começam a enfrentar para salvar o Olimpo e o mundo de Gaia, que ameaça acordar de seu sono profundo para se vingar dos deuses. Ou seja, apenas mais um dia normal na vida dos semi-deuses.
O que eu acho que atrapalhou um pouco nesse livro, especificamente, foi o fato de ter muita gente contando a história. O que havia funcionado bem com os dois primeiros, onde em cada um apenas três contavam a história, aqui, com sete, começa a ficar meio confuso.
Não só isso, mas em vários pontos, os sete tem que se separar, e a cada nova aventura, mudam as equipes. Pode parecer estranho, mas para mim, como leitora, tantas mudanças de ponto de vista e de grupos e tantas aventuras acontecendo ao mesmo tempo… meio que me tirava o foco da história principal, com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, e no fim, fiquei desanimada para ler.
Tanto que já estava com o livro desde outubro do ano passado e só li agora, nas férias de janeiro. Por ser um livro do Rick Riordan, que é um escritor que eu admiro bastante e costumo ler com uma certa rapidez, é uma surpresa. Mas como nós ainda teremos a continuação da história, pode ser que esse livro tenha sofrido a velha síndrome do livro do meio, que não tem mais aquele fôlego do primeiro, mas ainda não pode dar muitas pistas do fim…foto3
21
02
2013

Acabei de Ler: Chá de Sumiço – Marian Keyes

The Mystery of Mercy Close é o quinto e ao que tudo indica o último livro da saga das irmãs Walsh. Esse livro conta a história da mais nova delas, a Helen, que em todos os outros livros sempre apareceu como a mais descabeçada e sem rumo de todas, mas também como alguém que tem a auto estima altíssima, não se importando com o que os outros pensam dela.
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Nesse último livro, Helen finalmente encontrou seu rumo na vida: é investigadora particular. Apesar de não estar vivendo seu melhor momento profissionalmente falando, pois está saindo de seu apartamento pois não consegue mais pagar sua hipoteca, além de estar com a luz cortada, e o pior, está voltando a viver com os pais.
Durante a história, Helen conta pequenos relances das vidas das irmãs, e assim você acaba tendo uma idéia do que aconteceu com a Rachel, de Férias! e a Anna, de Tem Alguém Aí?, por exemplo, que estão morando em NY. Tem até aparições da Claire, de Melancia, e da Margareth, de Los Angeles, já que elas continuam morando com suas famílias em Dublin, que é onde se passa a história.
Helen está com um caso novo, contratada por um ex-namorado, Jay Parker. É o caso do sumiço de Wayne, um dos membros de uma boy band irlandesa chamada Laddz, justamente às vésperas de um show para relembrar os velhos tempos. Enquanto corre atrás de pistas para desvendar o mistério, Helen também deve lidar com a depressão que a assombra às vezes, com o namorado Artie e os filhos dele (além da ex-mulher com quem ele mantém uma relação muito próxima de amizade), e as lembranças de uma amiga que não vê mais.
Não vou entrar muito em detalhes. Primeiro, porque não quero encher esse post de spoilers, segundo porque não gostei muito do livro. A parte do mistério é legal, você fica tentando adivinhar onde diabos está o Wayne, mas o resto… para começar, eu percebi que não gosto mais da Claire. Já tinha ficado com essa impressão depois de ler a metade de Tem Alguém Aí? que eu li (não, ainda não terminei de ler esse livro. Sim, ele ainda continua no meu freezer). Depois, eu realmente, realmente não gostei do final. Não gostei de quem ela ficou no final, e isso não é normalmente muito importante, mas nesse livro em especial foi um fator determinante.
Há algum tempo já me desencantei um pouco com os livros da Marian Keyes, a exceção sendo o último livro lançado aqui no Brasil, A Estrela Mais Brilhante no Céu, que eu achei muito bom. Mas Cheio de Charme e Um Bestseller Para Chamar de Meu, por exemplo, ainda estão na minha prateleira “Vou ler” e de lá não saem. Isso acontece quando eu não me interesso muito pelo livro.
O próximo dela que vou tomar coragem e terminar é Tem Alguém Aí?, nem que seja só porque quero poder dizer que li todos os livros das irmãs Walsh. Mas fora esse… é, pode ser que demore um pouco até que eu leia um livro da Marian Keyes de novo.foto3
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02
2013

Acabei de Ler: Welcome To Rosie Hopkins' Sweetshop Of Dreams – Jenny Colgan

Como já disse por aqui, conheci Jenny Colgan através da minha amiga Lany, que colocou o livro Meet me at the Cupcake Café na lista de melhores livros de 2012 dela. Fiquei bastante interessada (hello, tem receitas de cupcakes e de outros tipos de bolo em todo início de capítulo) e fui atrás de conhecer um pouco mais sobre a autora.

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Depois de ler Meet me at the Cupcake Café e, ainda apaixonada pela história, engatar na sequência, Christmas at the Cupcake Café, joguei o nome da autora no Google para saber quais outros livros ela tinha escrito. Qual não foi minha surpresa ao ver que, em seus interesses, Jenny Colgan listava… Doctor Who?

Devo admitir que isso me fez gostar ainda mais dela (eu já tinha ficado toda derretida pelas menções de Doctor Who que ela fez nos dois livros). Mas o melhor ainda estava por vir: descobri que, mais do que ser uma fã de Doctor Who, Jenny Colgan já até publicou um livro da série (em tempo: a BBC Books publica contos e histórias de Doctor Who dos mais variados autores) chamado Dark Horizons, uma aventura com o décimo-primeiro Doctor, interpretado pelo Matt Smith. Eu ainda sou meio iniciante nas minhas leituras whovians, mas já adicionei Dark Horizons na minha lista.

Ok, voltando ao livro em questão (juro que não queria fazer deste um post sobre Doctor Who, mas quando a gente gosta tanto de uma coisa, isso acontece). Bem, Welcome To Rosie Hopkins’ Sweetshop Of Dreams, como o próprio título já dá a entender, é um livro extremamente doce.  Conta a história da Rosie, que acaba concordando em mudar temporariamente para uma cidade do interior da Grã-Bretanha, deixando sua amada Londres e o namorado para trás, para ajudar a acertar a casa, a loja de doces e a vida de uma tia-avó, Lillian, que já não consegue mais morar sozinha.

O livro acompanha Rosie enquanto ela conhece as pessoas que moram no vilarejo, tem que acostumar com aquela velha história de todo mundo saber da vida de todo mundo e ainda tem que aguentar as fofocas sobre a sua pessoa. A breve temporada de Rosie acaba sendo um pouco mais extensa do que ela previa, e a tia-avó reclamona e que não precisa da ajuda de ninguém vai aos poucos se abrindo e se apegando à nova companheira.

O que eu mais gostei nesse livro foi que aos poucos a história de Lillian também vai sendo contada, bem como vai sendo traçado um paralelo com o momento que a Rosie está vivendo. Algumas coisas precisam ser reconsideradas e algumas decisões tomadas, e vivendo com a tia-avó, Rosie acaba abrindo os olhos e enxergando sua vida de um outro ponto de vista.

Outro ponto muito legal é que no começo de cada capítulo você tem um trecho de um livro que a Lillian escreveu sobre doces e a maneira apropriada de se apreciar cada um deles. Dá para rir bastante com algumas das colocações que ela faz.

foto3No fim das contas, Welcome To Rosie Hopkins’ Sweetshop Of Dreams foi um livro que me fez pensar sobre como algumas atitudes que a gente toma podem acabar mudando toda a nossa vida. Gostei muito, mas ainda assim prefiro o Meet me at the Cupcake Café. Ah, e não me lembro de ter achado nenhuma referência de Doctor Who nesse livro… 🙁

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