07
09
2011

Acabei de Ler: Série A Mediadora – Meg Cabot

O título desse post devia ser “Acabei de Reler”, porque já é a segunda ou terceira vez que reli a série. Posso dizer que é uma das minhas preferidas da Meg, e olha que eu já li um monte de livros dela, hein?

Reli porque não tinha todos os livros ainda, e num passeio em São Paulo (acho que foi no Shopping Paulista) passei numa Livraria Saraiva e vi aquela seleção Saraiva Vira Vira, que tem dois livros em um, um de um lado e outro do outro, sabe? Eles tinham todos os livros da série, então ao invés de comprar seis, comprei três livros e tenho a coleção completa.

Meg Cabot acertou em cheio quando criou a Suzannah, a personagem principal, que é uma mediadora, ou seja, vê, fala e até mesmo consegue tocar nos fantasmas. A sua função é fazer com que eles vão para onde quer que eles tenham que ir. E Suzannah não descarta a possibilidade de dar uns chutes bem dados quando o fantasma é o inverso do Gasparzinho e não é nada camarada.

Suzannah tem o pavio curto, é teimosa toda vida e super ligada no mundo fashion (meio que o contrário da Mia Thermopolis, do Diário da Princesa, nesse sentido). Acaba tendo que mudar de Nova York para a Califórnia quando sua mãe se apaixona e casa com Andy. E aí Suzannah ainda tem que lidar com seus novos três meio-irmãos, além de, é claro, todos os novos fantasmas que encontra pelo caminho.

E logo de cara já encontra um fantasma bem diferente dos demais que já ajudou: seu nome é Jesse (*suspiro*), já fazem mais de cem anos que morreu e mora bem no quarto dela. Para ajudar a completar o pacote, é lindo, um cavalheiro… e a chama de “hermosa” (no original, ele a chama de querida, mas na hora da tradução para o português, ia perder todo o charme, então mudaram para “hermosa”).

Enfim, gosto muito da série, é uma delícia de ler, tem momentos de ação, momentos que você fica com raiva, outros que você dá risada… não é muito açucarado (livros que a Meg escreve para young adults geralmente não são), mas é muito divertido. Recomendo a leitura. E quem sabe, pode ser que logo logo eu o releia de novo! 😛

05
09
2011

Sobre a Glossybox.

Muita coisa foi dita por aí sobre essa caixinha cor-de-rosa que você assina (o preço tá R$ 39,00 por mês para todo o Brasil, já contando o frete) e chega na sua casa com 5 produtos diferentes relacionados a beleza. Esses produtos podem ser em tamanho normal (normalmente vem um ou dois), miniatura e amostras. Todos de marcas consideradas de luxo, a maioria mas não todas internacionais.

Eu assino, já recebi três delas aqui em casa. Muita gente torceu o nariz, principalmente porque as amostras que vem na Glossybox não poderiam ser vendidas. A explicação da própria empresa é que eles vendem a “assessoria” e as amostras seriam gratuitas. Como uma pessoa formada em Direito, não posso deixar de aplaudir a resposta da assessoria jurídica deles.

Bom, enfim, por que eu assino? A resposta é muito simples: eu amo experimentar, e os produtos que vem na Glossybox nem sempre são fáceis de achar em lojas aqui da onde eu moro, ainda menos para conseguir uma amostra. E com a caixinha, eu tenho a oportunidade de testar produtos que às vezes eu nem pensaria em ter e que são ótimos.

Claro que não dá para comprar tudo o que eu experimento e gosto (tem coisas que eu realmente não teria condições de comprar), mas é divertido receber essas surpresinhas aqui em casa.

A Glossybox que eu vou mostrar aqui é a do mês passado, a de agosto já chegou também, mas não tirei fotos dela. De qualquer maneira, aí vão algumas fotinhas da caixinha: A caixinha vem bonitinha, com fitinha de cetim amarrada, dentro da caixa marrom dos correios.

Dentro dela, os produtos vêm embalados numa folha de papel de seda preta (bem embaladinhos mesmo, vem duas folhas) e tudo personalizado com o emblema da Glossybox. Também vem junto um cartão explicando o que é cada produto, de maneira bem básica.

Por fim os produtos: duas amostras de shampoo desfrizzante da marca C Kamura, uma miniatura de protetor solar facial Minesol Actif FPS 60 da RoC, uma miniaturta de hidratante corporal da Neutrogena, uma miniatura do All About Eyes, creme para a área dos olhos da Clinique e um lip stain em tamanho normal Just Bitten na cor Twilight da Revlon.

Eu acho a relação custo/benefício da Glossybox muito boa, e depois você pode ir ao site e dar sua opinião sobre os produtos para acumular Glossydots, pontos que você pode trocar depois por produtos em tamanho normal. A idéia é ótima e é por isso que eu continuo assinando.

Não vou falar sobre os produtos especificamente porque esse post seria mais sobre a Glossybox mesmo, mas se depois sentir vontade, quem sabe eles não aparecem por aqui?

04
09
2011

Mudanças.

Apesar de já fazer algum tempo que eu não posto por aqui, decidi mudar algumas coisas no “modo de ser” do blog, para dar algum sentido mais específico e também para ver se eu me animo mais a postar.

Algumas coisas que vão mudar serão as categorias (sim, eu vou finalmente organizar as categorias do blog! palmas para mim!) e também pretendo dar uma sequência mais certa aos posts, mas não quero me organizar por dia da semana nem nada assim: se eu me prender a um cronograma, em dois tempos páro de novo de postar. Vai por mim, eu me conheço.

Imagem retirada do blog http://artsmiddy.blogspot.com

Algumas categorias já apareceram por aqui e vão se tornar mais freqüentes, outras estão saindo do forno:

Acabei de Ler: uma série de posts sobre livros que eu li e o que eu achei deles. Não pretendo fazer uma resenha detalhada ou profissional, apenas escrever as minhas reações e opiniões como leitora.

Acabei de Assistir: aqui entrarão os posts sobre filmes, séries e quem sabe (por que não?) novelas. Apenas um espaço para dividir com vocês o que eu acho sobre o que eu andei assistindo.

Hora do Lanche: se Edward Cullen me transformasse em vampira, a única coisa que eu realmente sentiria falta da minha vida humana seria comer. Essa categoria vai ser exatamente para celebrar a minha paixão por comer (nossa, gente, que frase mais gorda, né? hahahaha).

Papo Sério: sempre que eu me sentir mais filosófica e querer discutir o sexo dos anjos (quer dizer, não vou discutir isso, porque acho chato, mas whatever, vocês me entenderam), essa categoria vai ganhar mais um post.

Mulherices da Mari: essa categoria vai servir para eu falar sobre os vários assuntos que rondam o universo feminino, como maquiagem, cuidados com a pele, roupas, Glossybox… enfim, todas as mulherices que fazem parte do meu mundinho.

Abobrinhas: E essa é a categoria “pau para toda obra”. Quero escrever sobre algo, não sei em que categoria colocar? Vai virar abobrinha, ora bolas!

Por enquanto são essas, mas claro que posso ir mudando conforme for escrevendo. Afinal, o tempo passa e a vida muda, né? Enquanto isso, continuamos juntando nossos retalhos.

18
07
2011

Acabei de Ler: Para Sempre – Alyson Nöel

(Resenha também publicada lá no meu Skoob. Não contém spoilers).

Li o livro em dois dias, mas não porque achei o melhor livro do mundo, e sim porque queria muito saber se a autora daria respostas para as várias perguntas que surgem quando você começa a ler. Aliás, achei mesmo a personagem principal, a Ever, que conta a história, meio… parada demais, por assim dizer. Ela aceita as coisas como são e prefere fingir que não é diferente, não vai atrás de respostas e nem pára para pensar no que está acontecendo à sua volta. Por issdo talvez não tenha gostado tanto dela, já que não me identifiquei muito.
Achei que o final deixa muitas perguntas em aberto, o que talvez seja bom, já que faz você ficar na expectativa pelo próximo, mas também acho que houve uma certa enrolação no meio do livro e de repente, nos últimos capítulos, uma correria para acabar a história.
Os personagens em geral também não me cativaram. A personagem preferida minha foi a Riley, a irmã pré-adolescente da Ever. E mesmo assim, senti que faltou um pouco mais de profundidade no desenvolvimento dos personagens.
Vou ler a série, por curiosidade, mas não amei o livro. Gostei, simplesmente.

12
06
2011

Comprando Sapato Pela Internet

Taí uma coisa que eu acabei engolindo a lingua: jurei que nunca ia comprar sapato pela internet e acabei comprando… e meio que me viciando na coisa (quer dizer, mais ou menos, já que eu ainda sei meus limites financeiros e controlo bem o quanto estou gastando, o quanto vai pro meu cartão de crédito e o quanto eu tenho que pagar já, não vou dar uma de Becky Bloom não!).

Ao todo, foram dois pares nos últimos dois meses. O que para mim é muito e eu já me comprometi a esperar pelo menos uns três meses pra voltar a comprar. O bom é que sapato a gente usa  mesmo, o ruim é que se não der certo, a troca e o frete é uma dor de cabeça… até agora dei sorte, todos deram certo no tamanho e nenhum machucou, mas nunca se sabe, né?

Comprei duas botas na Passarela, que aliás chegaram super rápido. A primeira delas é um modelo da coleção Morde & Assopra da Bottero, a Virginia, na cor café  (essa da imagem é na cor rato, a café é um marrom mais escuro).

Gosto dela porque dá para usar de três maneiras diferentes, conforme você dobra o cano dela ou não. Acaba sendo bem versátil e é ótima para usar no inverno, já que ela é forrada e por isso bem quentinha. Já usei ela bastante.

A outra é uma bota da marca Cravo e Canela, que eu estou usando nesse exato momento, por falar nisso. Ela é linda, de cano alto, bem fofinha e macia. Gostei bastante dela também.

É outra que não sai do meu pé. Uma delícia para usar agora no inverno, o pé não cansa nada nada dentro dela. E a cor também é linda, tem pontos de verde e marrom, bem inverno mesmo. Ah, e vem cheirando cravo e canela, o que eu achei uma tacada de mestre da marca.

As duas foram parceladas e tiveram que passar por um crivo para eu ter certeza que caberiam nas minhas contas. No fim, a gente dá uma apertadinha aqui, outra ali, se controla e consegue achar um espacinho, né? Ah, e eu achei o preço das botas lá no site em conta, ou seja, é um pouco mais barato que nas lojas aqui na minha cidade. Não é SUPER mais barato, mas no fim uns 20 reais mais barato sai sim.

No fim, acho que valeram a pena. Gostei da experiência, e minha mãe também já comprou por outra loja, a Dafiti, e inclusive teve que trocar o sapato, mas eles foram super atenciosos e ágeis, a troca deu super certo. Então, acho que dá para arriscar, é só tomar o cuidado de escolher uma loja confiável e pesquisar bem sobre o sapato antes de comprar.

Beijos
Mari

08
05
2011

Alguns Blogs Legais

Eu vivo entrando em blogs e amooo de paixão conhecer blogs novos. Como às vezes eu me esqueço de um nome ou outro de um blog que eu gostei de conhecer (e eu vivo entrando em blogs ao clicar em links em outros), decidi colocar aqui alguns dos blogs que eu estou amando ler:

1. www.byfafella.com – O blog da Rafaella Figueiredo, que é brasileira mas mora nos EUA, tem de tudo um pouco, mas o que eu mais gosto é de assistir os vídeos que ela ensina a fazer maquiagens. Claro, eu ainda sou muito iniciante nesse mundo, e por isso acho legal assistir vídeos que ensinem o passo-a-passo, até o be-a-bá mais óbvio. Ela dá dicas super legais e por isso recomendo muito.

2. http://roanahernandez.com.br/ – Acho que a Roana me conquistou pelos vídeos. Desde o primeiro vídeo dela que eu assisti, já fui muito com a cara dela. Ela é muito divertida, bem natural (tipo se chamar de louca no meio do vídeo) e o sotaque dela é interessantíssimo. Também, não poderia ser diferente: ela é de Aponi – RN (conhece? não? nem eu!), casada com um peruano e agora está morando no Texas. Ela também tem um e-shop com vários produtos e os preços parecem ser bem legais, mas como não testei, não sei exatamente como funciona. Ah, e o filho dela, o João (que ela chama de João delícia) é um fofo!

3. http://umanosemzara.blogspot.com/ – Imagine ser louca pelo mundo da moda, amar comprar roupas novas e de repente, se comprometer a ficar UM ANO sem comprar roupa nenhuma. É sobre isso que a Jojo posta em seu blog. A cada dia, um look novo… com roupas que ela já tinha em seu guarda-roupa.

Por enquanto são esses… conforme eu for lembrando, a lista aumenta!

13
01
2011

A Vida de Uma Pessoa Com Deficiência

Não gosto muito de escrever sobre esse assunto, principalmente porque não gosto muito da reação de algumas pessoas. Mas o fato é que sou uma pessoa com deficiência. Não mais portadora de deficiência, como inclusive menciona nossa Constituição Federal, porque afinal de contas deficiência, qualquer que seja o tipo, a gente não porta, mas convive com ela. A minha deficiência, com todas as dificuldades que ela traz, é parte da minha vida, da minha história, e é algo com o qual eu tenho que conviver todos os dias.

Logo que eu nasci, os médicos viram que eu devia ter algum probleminha: eu era molinha demais, nem conseguia respirar sozinha. Com o passar dos meses, muitos exames e muitas burradas que médicos disseram para os meus pais na tentativa de dar nome ao problema que me fazia diferente de outras crianças (fora alguns prognósticos lindos que acho melhor nem comentar), conseguiram encontrar, através de uma biopsia em um músculo meu (tenho a cicatriz da cirurgia na minha coxa até hoje), qual era o motivo de tanta preocupação: fui diagnosticada como portadora de desproporção congênita de fibras do tipo I.

Não, não tinha cura. Essa era uma deficiência que eu teria que conviver com ela. Fiz muita fisioterapia e com esforço e dedicação, aos oito anos, dei meus primeiros passos. Aos poucos deixei de engatinhar (sim, eu engatinhava na escola, era minha maneira de me locomover) e passei a caminhar sobre meus dois pés. E deixa eu te dizer uma coisa, era uma maravilha. Caminhar significava não ter mais as mãos sujas o tempo todo, os joelhos cheios de calos… caminhar foi meu primeiro grande passo para a liberdade.

Aliás, nunca fui de depender muito das pessoas que viviam comigo: se tem uma coisa que você valoriza quando convive com alguma deficiência é a independência. Podia não ter coordenação motora para fechar um botão, mas treinei muito para conseguir. E enquanto não conseguia, ia usando calças de elástico, ué.

Meus pais nunca me protegeram demais por causa do meu probleminha: só protegeram o tanto que pais devem proteger os filhos. Se eu quisesse e eles tivessem condições financeiras, podia viajar com a turma da escola, sim. Se eu não arrumasse minha cama, ficava de castigo. Se fizesse manha, não ganhava o que estava querendo.

Viajei muito para conseguir outros tipos de tratamento que podiam melhorar minha qualidade de vida: fui para São Paulo, para Brasília… se houvesse a possibilidade de um tratamento novo me ajudar, meus pais tentavam. Alguns deram certos, outros não, e outros simplesmente foram abobrinhas. Aliás, abobrinhas é o que não falta para o médico quando ele não sabe o que dizer e quer ser o salvador da pátria para o seu problema. Eu já ouvi muitas, e até hoje não gosto de ir em médico nenhum por causa desses traumas.

A única coisa ruim de andar foi que acabei com uma escoliose severa. Para quem não sabe, escoliose é quando a sua coluna forma um S nas suas costas. Por ser severa, tenho que conviver com mais uma consequência: minha respiração é bem dificultada, o que significa que fisioterapia vai ser minha companheira pro resto da vida. Problemas de força muscular e de equilíbrio também caminharão comigo.

Mas isso nunca quis dizer que eu não viveria minha vida do melhor jeito possível: já fiz faculdade, passei num concurso, fui morar fora de casa sozinha, voltei, me virei, aprendi a dirigir (aliás furei o pneu hoje)… A verdade é que a maioria das pessoas que não tem a oportunidade de conviver com algum tipo de deficiência imagina que seria um martírio todos os dias e que a vida da pessoa com deficiência giraria em torno dessa diferença que ela tem com a maioria das pessoas, mas não é assim. A deficiência é mais uma coisa com a qual eu lido no meu dia-a-dia, assim como tenho que lidar com o fato de ser teimosa, de que o meu cabelo não coopera comigo nunca e que minhas unhas vivem quebrando. É algo chato, mas que faz parte, já diria o filósofo.

Imagem retirada do blog Monique Lima

Não sei porque exatamente decidi contar tudo isso. Talvez eu precise colocar essas memórias em palavras, como que colocando a limpo. Não quero que esse blog vire um diário de como eu lido com isso, até mesmo porque essa é só mais uma parte, e não a história inteira. Mas também não podia ignorá-la, então aqui está.

09
01
2011

Minhas Paixões – Dead Like Me

Dead Like Me é uma série que lida exatamente com o assunto do post anterior: a morte. Em português o título ficou  “A Morte Lhe Cai Bem” e a série, que teve duas temporadas e um filme para finalizar a história, conta a história de sua protagonista, Georgia Lass, a George, uma menina sem rumo nem ânimo nenhum para viver, que largou a faculdade e acabou sendo forçada pela sua mãe a procurar um emprego na Happytime, uma agência de empregos. Com seu mau humor e sarcasmo habituais, George consegue um emprego monótono e, no seu horário de almoço, acaba sendo atingida por um assento de privada que caiu de uma estação espacial e morre.

Porém, ao invés de partir dessa pra melhor, George acaba ficando no meio termo, para virar uma ceifadora. Basicamente, sua função é ceifar a alma do corpo, o que normalmente acontece momentos antes da morte da pessoa. George descobre também que precisa arranjar um lugar para morar e um emprego, já que a nova função não lhe traz nenhum benefício empregatício. Ou seja, depois de morta, George deve continuar a viver.

A série traz toda uma história diferente do convencional para George e seu grupo de colegas ceifadores, e com isso acaba retratando a morte com um humor negro que lhe é essencial. Mostrando como George lida com sua vida em vida e sua vida na morte, acaba trazendo algumas reflexões importantes. No fim das contas, George acaba descobrindo como viver… após a morte.

O filme, que se passa cinco anos após a “morte” de George, mostra como anda a protagonista e os seus demais amigos ceifadores, bem como George lida com sua função. O filme serve para contar um pouco o que ocorre com a família de George depois de tanto tempo de sua morte e também para mostrar alguns caminhos que a série talvez tivesse tomado caso não fosse cancelada.

Gosto muito do tipo de humor que a série explora, bem como dos personagens. No começo você quer dar uns tapas em George pra ver se ela acorda, mas com o andar dos capítulos ela vai acordando e você consegue até torcer por ela. Dead Like Me é diferente, sai do molde, por isso talvez tenha sido cancelada. Mas se você gosta de um humor um pouco mais desenvolvido, essa é uma que eu recomendo.

07
01
2011

Nossa velha amiga, a Morte.

Hoje, o tema é um tabu. Para alguns, o título do post pode parecer um pouco macabro. Acredite, essa não é a intenção.

O caso é que nunca tive muito medo da morte. Talvez um pouco do momento em si, quando você percebe que acabou, que dali a um segundo você vai finalmente desvendar os mistérios dessa velha amiga. Desse momento, em que a morte é certa e você sabe disso, é o que eu tenho medo.

Da morte em si, nunca tive medo. Posso culpar minha fé, que mesmo em meus piores momentos, sempre me deu a certeza de que não acabava ali. De que eu não seria apenas uma massa orgânica dentro de um caixão de madeira enterrado na terra. Para mim, parece claro que não há como toda essa bagunça ter acontecido por nada. Talvez você não acredite nisso, eu respeito sua opinião. Mas serei sincera, e não pretendo aqui entrar em uma discussão sobre vida, morte e religião: apesar de respeitar que existem pessoas com outras opiniões que divergem radicalmente da minha, eu não entendo a idéia de que tudo pode acabar ali, no momento em que seu corpo pára de exercer todas aquelas atividades necessárias à vida. E isso é bom, provavelmente você não entenda também como alguém possa acreditar em um ser superior que nos criou, ou que a vida continua apesar da morte. Não é meu objetivo com esse texto fazer você acreditar no que eu acredito, ou então me dar a razão. É apenas colocar em palavras sentimentos com os quais convivo.

O melhor dessa história toda é que não importa quem está certo, quando a gente descobrir não vai poder voltar pra contar.

E é essa certeza que a minha fé me dá que me faz não ter medo da morte. Fico triste, a morte afinal muitas vezes nos separa daqueles que amamos. Fico com saudades daqueles que já se foram. Às vezes, fico brava e brigo com Deus (sim, aquele ser superior que eu acredito que me criou e que me ama) por achar que alguém morreu ced0 demais ou na hora errada. Mas quando a raiva e a indignação passam, percebo que eu sei muito pouco para saber qual é a hora certa de viver ou morrer, e que existem razões para tais decisões não estarem em minhas mãos.

A morte pra mim é natural, exatamente por ser mais uma etapa. É desconhecida, e por isso tantas pessoas tem medo dela. Mas acho que a imortalidade nunca seria algo que eu desejaria. Porque viver para sempre, para mim, tem muito mais a ver com chegar à vida eterna do que com não morrer.

02
01
2011

Quero ser alienada!

Tenho um segredo para revelar: eu não assisti a posse da nossa nova Presidente (ou seria Presidenta?). Não sabia quem era Marcela Temer até poucos minutos atrás. Não entendi porque o nome dela era TT no Brasil. Aliás, pelos comentários, cheguei a achar que se tratava de alguma nova Mulher, como por exemplo Mulher Melancia, Mulher Pera… talvez fosse Marcela Temer a nova Mulher Brasília?

Cheguei num ponto em que não quero mais pensar, não quero mais me importar, estou anestesiada. Quero ser alienada! Para quê ir atrás de saber um pouco mais sobre as pessoas que nos governam? Não importa, independente de quem dirigir o país, pessoas como o Sarney ainda terão seus minutos ao microfone. Não importa, as pessoas ainda votarão em troca de favores, em troca de mesadas, em troca de cartões de benefício…

Você sabia que político que constrói casas populares e as entrega para pessoas que não tem moradia viram heróis na cabeça de muita gente e por isso não erram nunca, não importa em quantos processos seja julgado culpado? E daí que ele roubou? Rouba mas faz, não é esse o ditado popular?  E daí que construir aquelas casas não foi um ato de generosidade, e sim uma pessoa eleita para exercer um cargo que não fez nada além de sua obrigação, mas aproveitou para tirar um pouco para si por debaixo do pano?

Cada vez mais, um sentimento de impotência toma conta de mim. Cada vez mais, fico convencida de que quero mesmo é ser alienada.

Desculpe-me pelo desabafo. Talvez amanhã já acorde desistindo de me alienar. Mas, por hoje, o meu cansaço me fez chegar a essa conclusão: quero ser é alienada! Pelo menos não sofro mais.

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