E mais um mês se passou, e aqui estou eu para falar sobre os livros que eu li nesse mês de Maio. Primeiro, devo admitir que só segui o Projeto 50 Páginas ou Mais até o meio do mês: depois, minha vida começou a correr, meu trabalho mudou de lugar e eu tive que me adaptar a toda uma nova rotina (e eu sou uma aquariana muito ligada à rotina, o que me atrapalhou um pouco)…
Enfim, em Maio eu mantive a média e li quatro livros, o que pra mim não é o ideal, mas é o que tem pra hoje. O primeiro deles foi “Dash and Lily’s Book of Dares” que eu amei, como vocês podem ler na resenha que eu escrevi aqui no blog, do David Levithan e da Rachel Cohn.
O livro é leve, gostoso de ler e não tem como não se apaixonar pelos personagens: o Dash e a Lily são tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidos… enfim, esse é um livro que eu recomendo mesmo.
Já que eu tinha acabado de ler Dash and Lily’s, acabei decidindo continuar com os mesmos autores e ler “Nick and Norah’s Infinite Playlist”. Como eu também já falei por aqui, não me entusiasmou tanto quanto o primeiro. Talvez eu tivesse gostado mais se reconhecesse mais as músicas citadas durante o livro, mas outras coisas também me incomodaram: achei que faltou um pouco de desenvolvimento dos personagens, um pouco mais da história de cada um. O livro se passa todo em uma noite, o que talvez explique o porquê de tudo ser meio apressado, mas mesmo assim… não foi um dos meus preferidos.
Aí eu finalmente tirei da minha estante o aclamado “The Fault in Our Stars” (doravante abreviado carinhosamente de TFioS), do John Green. Já disse em algum lugar que tenho uma quedinha pelo John Green né? O Looking for Alaska (também dele) e o Will Grayson, Will Grayson, que ele escreveu com o David Levithan, são dois livros muito, mas muito bons mesmo. Também li Paper Towns, mas apesar de ter gostado, não me empolgou tanto quanto os outros.
Bem, tudo isso para falar que The Fault in Our Stars é provavelmente meu livro preferido do John Green. Eu ainda quero escrever um post só para ele (sério, já comecei algumas vezes, mas é muito difícil falar sobre esse livro), mas deixo nesse post que é um livro que consegue falar sobre algo sério sem fazer da situação um conto de fadas, mas também não transformando a história em uma tragédia sem fim.
Para fechar o mês, li “The Perks of Being a Wallflower” do Stephen Chbosky. Esse é um livro todo escrito em forma de cartas de Charlie, um adolescente que está começando o high school, que é considerado estranho pelos seus colegas e que tem um modo de processar seus pensamentos que é no mínimo peculiar, para um estranho que nós não conhecemos. Ao narrar o que acontece no cotidiano de sua escola, Charlie vai mostrando quais as vantagens de ser invisível, somente observando tudo o que acontece à sua volta. Aos poucos, ele faz amigos (principalmente Sam, uma garota um pouco mais velha que ele por quem ele acaba tendo uma queda quase que instataneamente, e Patrick, o meio-irmão gay dela) e vai tentando participar do que acontece à sua volta. Vou ser sincera: demorei um pouco para me acostumar com a narrativa. Em alguns momentos, dá pra pensar que o Charlie não é muito normal, ele parece inocente demais para um menino que já está no colegial. Mas todas essas estranhezas você vai entendendo ao longo do livro. Existe um porque para ele agir dessa maneira, existe uma razão para parecer que às vezes ele só faz o que outra pessoa manda. O que no começo você estranha acaba fazendo sentido no fim.
O livro já tem sua versão em português pela editora Rocco, com o título “As Vantagens de ser Invisível” e também está sendo transformado em filme, em que o próprio autor está sendo responsável pela adaptação, com Logan Lerman (o Percy Jackson de “O Ladrão de Raios”) no papel de Charlie e Emma Watson (preciso mesmo falar que ela interpretou a Hermione?) no papel da Sam. Fiquei bem interessada em ver o filme.
E esses foram os meus livros lidos em maio. Em junho, tenho mais um livro do John Green para ler (“An Abundance of Katharines”), além da Maureen Johnson (“13 Little Blue Envelopes” tá gritando na minha estante) e do “The Scorpio Races”, da Maggie Stiefvater. Ah, e como aproveitei a promoção do Dia da Toalha, no Submarino, finalmente tenho toda a coleção do “Mochileiro das Galáxias”, do Douglas Adams. Ou seja, a lista de livros para ler tá recheada de livros muito bons.