15
07
2016

Já amei, mas o tempo passou e…

Um dos temas da blogagem coletiva desse mês no grupo geek mais lindo do universo, o Blogueiros Geeks, chamou a minha atenção. A ideia é compartilhar com vocês sobre um filme, série ou livro da qual você já foi fã, mas o tempo passou e por algum motivo, hoje você não gosta mais. amei

É interessante pensar naquilo que a gente já foi fã. Porque, como todo geek pode atestar, a gente vira fã de muitas coisas. Algumas delas vão ficar para a vida. Por exemplo, já sou fã de Harry Potter há aproximadamente 15 anos. Mas outras, por mais que a gente tenha se apaixonado, aos poucos vai crescendo, vai mudando o pensamento e quando vê, já esqueceu.

E não tem jeito: tenho que falar da saga Crepúsculo. Quando li pela primeira vez, há uns oito anos atrás, no alto do hype em torno dos livros da série, amei. Acabei me apaixonando pela história de amor de Edward e Bella. E sim, eu era Team Edward. Para ajudar, ainda me apaixonei pelo Robert Pattinson e foi daí ladeira abaixo.  (mais…)

22
11
2011

Acabei de Assistir: Amanhecer Pt. 1 – A Saga Crepúsculo

E quando eu digo que acabei de assistir é literalmente: acabei de voltar do cinema agora e já vim para o computador escrever algumas das minhas primeiras impressões. Nesse post estarão minhas primeiras impressões mesmo, assim, amanhã ou depois pode ser que algumas dessas idéias já tenham mudado. Ou não.

Primeiro, quero dizer que no geral, gostei do filme. Não amei, mas isso ia ser muito difícil, já que não sou muito fã do livro. E acho que o filme, levando em conta aquelas mudanças necessárias da adaptação, até conseguiu seguir bem o que está no livro. Isso é uma das vantagens dos filmes da saga: eles se mantem fiéis ao livro, suficientemente para você não sair do cinema bufando como eu fiz algumas vezes com Harry Potter.

Gostei mais da atuação da Kristen nesse filme, achei que a própria história deu a ela chance de crescer um pouco e mostrar mais emoções. A única coisa que digo é que ela precisa comer mais. Meu Deus, ô vareta que ela é né?

Depois de toda a bagunça que a produção do filme fez em terras brasileiras, achei que mostrou muito pouco do Rio, mas muito pouco mesmo. Basicamente é uma cena só e já acaba. Claro, no livro é assim, mas foi tanto fogo de artifício quando eles vieram para cá que eu esperava um pouquinho mais. Depois é só a Ilha Esme, e talvez as pessoas de outros países achem lindas as paisagens (eu também acho) mas quem já viajou um pouquinho pelo Brasil já viu ao vivo, e ao vivo é muito melhor.

Agora, vamos falar a verdade: o português do Robert é uma desgraça, né? Eu avisei que ele deveria ter tido aulas particulares comigo, mas alguém acreditou em mim? Ninguém. Esqueçamos o fato de ele falar o português de Portugal (eu acho que o Edward falaria o português com um sotaque um pouco mais brasileiro, mas isso é só minha opinião) e vamos nos concentrar no fato de que ele engole alguns pronomes, embola algumas palavras aqui e acolá… é, não rolou.

Tá, ok, talvez eu deva ser um pouco mais boazinha com ele, afinal de contas ele falou português e a gente entendeu, e isso foi um esforço não só da parte do ator como de toda uma produção, mas é só que Edward Cullen é Edward Cullen e nós sempre esperaremos mais dele.

Da atuação daquele que eu acho um dos homens mais bonitos do mundo, eu posso falar que foi boa. Ótima, exemplar, sem falhas? Não, não foi. Mas acho que ele passa aquelas emoções totalmente sem graça de Edward Cullen, o que é essencial. Ele teve a chance de gritar um pouco nesse filme e mostrar algo além de desgosto consigo mesmo, e isso foi interessante. Mas não foi uma atuação fenomenal. Enfim, ele ainda é lindo. Gente, como ele é lindo.

Um dos personagens que eu mais amo no último livro da série é o Jacob. Não tem para Edward, Bella nem para Alice: acho as emoções do Jake as mais próximas de uma pessoa como eu, então acho o personagem um dos melhores. E no filme achei o Taylor muito bom, mesmo. Claro, temos o Seth, que gente, posso levar pra casa? Eu juro que cuido bem dele, que coisinha mais fofa!!! Mas o Jacob cresce muito nesse filme, e eu só não viro Team Jacob porque tenho dó de ele ficar com a Bella, alguém que é totalmente obcecada por outra pessoa.

No geral, as cenas mais fortes foram bem… nojentas, e acho isso bom por incrível que pareça. Esse livro sai um pouco do que os três primeiros traziam, parece que destoa um pouco, é mais forte, mais decisivo, e o filme acaba por seguir o mesmo caminho, exceto que ao invés de palavras mais fortes, ele acaba trazendo as imagens. Esse filme realmente ficou mais adulto, seja por todas as cenas mais calientes da lua de mel, seja pelas brigas mais violentas, seja pelo parto mais sanguinário. Cenas feias, em alguns aspectos grotescas, mas elas deveriam ser assim. Não dava pra disfarçar.

Por fim, devo dizer que nesse filme, prefiro os lobos aos vampiros, porque os lobinhos são muito mais interessantes e menos dados ao drama que nossos amados sanguessugas.

É isso, são esses meus pensamentos mais fortes em relação ao quarto e penúltimo filme da saga Crepúsculo. Eu fiquei com vontade de assistir o próximo sim, mas não é uma coisa doida. Ah, e uma dica para quem vai assistir ainda: fiquem até depois dos créditos, tem uma cena extra. Isso não é mito.

 

17
11
2010

Livros – Crepúsculo

Sou a primeira a admitir: gostar de Crepúsculo não é para qualquer um. Primeiro, porque é uma história de vampiros com vampiros que não tem nada a ver com o que estamos acostumados.Afinal, quem já tinha ouvido falar de vampiros que, ao invés de virar pó ao serem expostos à luz do sol, brilham como se tivessem a pele coberta de diamantes? Cadê os caixões e os dentes pontiagudos? E o medo de alho, de cruzes e de água benta?

Não, os vampiros de Crepúsculo não são assim. Segundo: a autora na verdade escreveu um livro de romance, bem ao estilo amor impossível, chegando a fazer comparações com Romeu e Julieta. Quem lê o livro percebe que o ponto principal é exatamente o romance entre a humana Bella Swan e o vampiro mais-que-perfeito Edward Cullen.

No começo, ao ler os livros, confesso que quis um Edward mais-que-perfeito Cullen para mim. A obsessão da Bella (ainda mais com os livros contados do ponto de vista dela) passa para quem está lendo o livro com a maior facilidade. Hoje, porém, não sei se aguentaria um Edward na minha vida ou se mandaria ele se alimentar do sangue dos ursos polares, só para ter certeza de que ele ficaria bem longe de mim.

Explico: Edward Cullen demais é muito chato. Muito mesmo. Ne verdade, a palavra que me vem à cabeça é insosso. Edward é, pura e simplesmente, sem graça. Claro, você encontrará milhões de fãs dizendo o contrário e me chamando de maluca. Tudo bem, meninas, podem ficar com o Edward só para vocês (posso ficar com o Robert Pattinson pra mim? Obrigada).

Também acho que falta nos livros um pouco mais de ação. Essa parte nos filmes é melhorada, e tem que ser mesmo, senão ficaria tudo muito parado. Aproveitando o gancho, amo os filmes, acho que Lua Nova tem sacadas muito boas que foram utilizadas para dar uma sequência super-legal à história. São poucos os filmes que foram baseados em livros que posso dizer que gosto, mas dos filmes da saga Crepúsculo posso dizer isso.

Ah, e acho o último livro meio dispensável. Digo meio porque o livro do Jacob, a única parte na história que sai do ponto de vista de outro personagem que não a Bella, é muito boa. Mas fora isso… é, não vale tanto a pena.

Mesmo com tantos pontos controversos e achando que muita coisa poderia ser melhorada, gosto muito dos livros. Talvez seja a romântica em mim que acha lindo encontrar um amor verdadeiro. É, talvez…