26
08
2016

5 Coisas Que Eu Queria Aprender

Eu gosto muito de aprender coisas novas. Infelizmente, nem tudo eu consigo aprender como eu gostaria. Aliás, em algumas eu sou um verdadeiro desastre. Por isso, decidi reunir nesse post as cinco coisas que eu queria muito aprender a fazer. aprender-post

1. Cozinhar

Quem me conhece, sabe que eu amo assistir programas de culinária. Vivo assistindo também reality shows que tratam de comida. Mas daí a ter alguma habilidade na cozinha… Digamos que sei fazer arroz. E só. O resto é só miojo, ovo frito no microondas e esquentar comida fria. Queria muito aprender a cozinhar, mas a verdade é que tenho preguiça. Se estou com fome, acabo utilizando o iFood para resolver o problema. Minhas habilidades na cozinha são as mesmas da Lorelai Gilmore, hahahaha.

2. Desenhar

Esse daqui eu acredito que falta também um pouco de aptidão. Claro que eu poderia treinar e estudar desenho para melhorar meus garranchos, mas acho que para chegar no ponto que eu quero, seria difícil. Amo ver os desenhos pela internet e queria muito poder enfeitar meu planner dessa maneira, mas por enquanto, não dá.

3. Cantar

Confesso: já fiz aula de canto. Mas nem por isso deixei de ser a pessoa mais desafinada que conheço. Eu gosto muito de música, mas minha voz é terrível. Com as aulas, melhorei um pouco, aprendi a sustentar minha voz. Só não recomendo ainda que me deem o microfone. Para os ouvidos de todo mundo, é melhor deixar essa ideia de lado…

4. Dançar

Por causa da minha deficiência, dançar é mais complicado. A falta de equilíbrio não ajuda em nada. Além disso, outros fatores, como a timidez, acabam afetando também. Mesmo em festas, eu fico meio de lado. Não me sinto à vontade para dançar no meio de todo mundo. Eu nem queria aprender a dançar certinho, não. Só para dar uma enrolada já está bom.

5. Correr

Pode parecer estranho, mas como eu já disse, no meu caso a deficiência afeta diretamente aqui. Eu não corro, quando muito ando mais rápido. Acho que nem seria o caso de aprender, mas sim de conseguir fazer. O ruim de não conseguir correr é ter que sempre cuidar para estar no local certo na hora certa. Além disso, acompanhar um grupo de pessoas pode ser complicado, acabam tendo que desacelerar por minha causa. Por mais que eu saiba que não tem outro jeito, ainda assim me sinto mal.

E são essas as cinco habilidades que eu gostaria de ter. O que vocês gostariam de aprender?

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11
08
2016

Livros Para Ler Em Um Dia

Eu amo livros de todos os tipos, longos, curtos, complicados, simples, intensos… Mas tem hora que o que a gente precisa é de uma leitura rápida. Aquele tipo de livro que você lê rapidinho, em um dia. Isso não necessariamente quer dizer um livro curto, mas leituras mais leves, que você pode ler sem muita complicação. Por isso, essa sugestão para post me pareceu muito boa. Vim compartilhar com vocês alguns livros para se ler em um dia. livros-post (mais…)

21
02
2016

Meus (vários) problemas com The Maze Runner

No fim do ano passado, resolvi finalmente ler The Maze Runner: Correr ou Morrer, escrito por James Dashner. Tinha ouvido algumas críticas boas sobre o livro, então fiquei curiosa para saber o motivo de tanto hype.

Acabei lendo a trilogia inteira, um livro atrás do outro e, se você procurar minhas resenhas no Goodreads, verá que a menor classificação da série é três estrelas, para o último, o que normalmente significaria que se trata de uma trilogia que eu gostei bastante.

Porém, isso não é verdade nesse caso. The Maze Runner é o tipo de série de livros em que o enredo e a ação constante acabam por disfarçar problemas na caracterização e desenvolvimento dos personagens, bem como grandes falhas na justificativa para o universo criado pelos livros.

Durante a leitura, acabei por identificar vários desses problemas e resolvi listá-los aqui. Claro, não é um livro que eu desaconselho a ler, aliás acho que é uma leitura envolvente, mas não dá para ignorar que os pontos falhos podem, após finalizada a leitura, deixar o leitor um pouco frustrado.

Basicamente, The Maze Runner conta a história de Thomas, que acorda sem nenhuma memória e descobre que está preso em um labirinto com um grupo de meninos, alguns ali já há algum tempo. Eles não sabem o motivo de estarem ali, apenas tentam sobreviver aos perigos que moram no labirinto. Esse frágil equilíbrio é posto à prova quando, pela primeira vez, uma menina aparece e entra imediatamente em coma após suspirar o nome de Thomas.

Existem muitos problemas com a série, e eu tentei explicar um pouco deles nesse post. Já aviso, porém, que alguns spoilers podem aparecer por aqui.

Ah, e como vou falar sobre problemas que aconteceram durante o livro, pode ser que quem não leu ainda fique um pouco perdido, hahahaha.

(mais…)

17
05
2014

Minha lista de livros a serem lidos: os livros físicos.

Bem, essa lista cada dia fica maior. Eu compro bastante livro pela internet, e também não consigo passar por uma livraria ilesa, ou seja, sem levar pelo menos um ou dois livros para casa. Não é culpa minha!!! Os livros são tão lindos, eles pedem para serem levados para casa!

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Aí vai a minha pequena grande lista de livros que eu ainda não li, e porque eu comprei eles:

1. Brilho – Amy Kathleen Ryan: esse daqui é bem capaz que eu tenha terminado quando postar essa lista. Já passei da metade. Ganhei de presente do meu irmão e da minha cunhada de aniversário. Sinceramente? Estou gostando, mas esperava que a história tivesse me entusiasmado mais. Demorei para engrenar no livro, e até agora estou procurando por um personagem que me encante. A história é legal e a capa é linda. Vamos ver se o final me encanta.
2. Shada: Esse livro é um episódio que o Douglas Adams escreveu para Doctor Who (se o nome dele pareceu familiar, é porque ele é o autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias), e o Gareth Roberts transformou em livro. Achei muito legal finalmente ter um livro de Doctor Who editado em português, e a Suma caprichou na edição. Agora é só terminar o que estou lendo para começar.
3. Essa é Uma História de Amor – Jessica Thompson: Esse eu confesso que comprei porque amei a capa. Me interessei pela história também, ainda mais porque parece que não é um livro sobre amor adolescente, mas ainda acho que pode ser classificado como YA. Nada contra, obviamente adoro um bom Young Adult, mas às vezes a gente precisa de algo diferente não é mesmo?
4. Desde o Primeiro Instante – Mhairi McFarlane: Achei linda a capa e tive algumas recomendações muito boas dele. Resultado? Veio para casa.
5. A Elite e A Escolha – Kiera Cass: Pode me julgar. Eu tenho a trilogia completa e só li o primeiro dos livros. A America me irrita muito em certos momentos. Mas eu já tinha comprado o primeiro dos livros, e bem, que capa é aquela?

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*pausa por um momento para que eu possa analisar como muitas das minhas decisões de compra de livros se baseiam na capa – sim eu sou meio superficial em relação a livros*

6. Perdida – Carina Rissi: Eu tenho que terminar de ler esse livro. Mas adivinha só? Eu empaquei no meio. Por algum motivo misterioso, não consigo ir em frente. Mas vou insistir. A história é muito boa, e eu realmente quero saber como acaba!
7. O Livro das Princesas: esse é um livro de contos. Acho que só li o primeiro e parti para outro livro. Conclusão: tá parado.
8. Shadow and Bone – Leigh Bardugo: comprei em inglês e já faz algum tempo. Oops.
9. A Estrela que Nunca Vai Se Apagar – Esther Earl: conseguirei ler esse livro sem chorar? A resposta óbvia é não. Comprei ele físico porque tem um monte de ilustrações e fotos, e meu Kindle é o mais simples que existe, não ia ficar legal.
10. Os Garotos Corvos – Maggie Stiefvater: Lembra que eu devia ter lido esse livro na Maratona Literária 2.0? Pois é, não deu pra ler nada naquela semana. Por isso ele está aqui.
11. Alma? e Metamorfose – Gail Carriger: Ainda não consegui ler também. Mais um pra lista.
12. A coleção completa dos livros lançados pela BBC Books para comemorar os 50 anos de Doctor Who: são onze, mas eu já li dois, então ficaram nove pra trás. Sim, eu sei que não é fácil ler nove livros. Sim, contar os nove como um item na lista poderia ser uma trapaça, mas a lista é minha e eu faço o que quiser com ela, ok? *mostra a língua*

Bem essa é minha pequena lista. Tenho que parar de comprar livros, eu sei. Mais ainda, tenho que parar de comprar livros novos e ler antes dos livros que eu já tenho. Provavelmente não vou conseguir, mas pelo menos, já sei que tenho um problema.

Como anda a lista de vocês?mari-transp

08
04
2012

Dicas para Música de Formatura

Então, você vai se formar. Chega a hora da festa, você sai correndo atrás da roupa perfeita, dos sapatos que dêem certo com a roupa, corre para a internet para procurar idéias de penteado e maquiagem que mais combinem com você… e aí se depara com um dilema: a escollha da música para a entrada na festa de formatura.formatura

Pode parecer algo fácil para alguns, mas garanto que a maioria, como eu, acaba se batendo para achar a música ideal. Afinal, são tantas as opções, como escolher qual é a melhor para você? Aí vão algumas dicas:

1. Lembre-se que essa é a sua formatura. Escolha algo que vá significar muito para você.

Porque eu digo isso? Porque às vezes a gente esquece e acaba escolhendo alguma coisa nada a ver e se arrepende depois. Tenha em mente sempre que essa é a sua formatura e aquele momento vai ficar marcado na sua vida. Escolha algo que tenha significado.música para formatura

2. Tente fugir das músicas muito manjadas.

Essa é uma dica importante: só escolha músicas como “Vou Deixar” do Skank se ela realmente significar algo pessoalmente importante que você queira relembrar na sua formatura. 9 em cada 10 festas de formatura contam com um formando entrando com essa música: se você se decidir por ela, que seja pelo seu significado. Senão, é só mais uma vez que ela foi usada, e aí perde o sentido… Quem nunca pensou que “Pescador de Ilusões” d’O Rappa daria uma ótima música de entrada? Pois é, quase todo mundo.

E aí eu repito uma máxima: a formatura é sua. Se você quiser entrar com uma música que já foi bastante usada, entre e divirta-se. Só fica a dica: quer entrar com “A Estrada” do Cidade Negra (Você não sabe o quanto eu caminhei…)? A música é legal e a letra tem tudo a ver, concordo. Só verifique se não tem ninguém na sua turma que teve a mesma idéia…

3. Tenha em mente qual a mensagem que você quer passar com a música.

Você pode escolher uma música pelo significado dela nesse momento da sua vida; eu, por exemplo, entrei com “Unwritten” da Natasha Bedingfield, por causa da letra: “Today is where your book begins/ The rest is still unwritten” que numa tradução bem livre, “Hoje é quando seu livro começa, o resto ainda está para ser escrito”. É uma música que eu amo e que tinha tudo a ver com o momento, para mim. Minha outra opção era “Don’t Rain On My Parade” na versão cantada pela Lea Michele na primeira temporada da série Glee.

Outra opção é entrar com uma música para complementar o ritmo festivo, ou seja, escolher uma música engraçada que tenha a ver com você: uma amiga minha entrou com o tema do “Miss Brasil”, por exemplo (não, gente, eu não tenho essa música para mandar para ninguém – já coloco aqui porque toda vez me pedem). Em outra formatura, vi um formando entrando ao som de “Aleluia”. Não sei se era realmente um milagre ele ter chego até ali, mas garanto que não teve ninguém no salão que não riu.

Ou você pode escolher uma música que represente quem você é, ou pelo menos quem foi durante a faculdade dentro da sua turma. Se você foi uma dessas bem festeiras, talvez você possa querer entrar com “Baladeira”. Já vi gente entrar com a música-tema dos Flintstones porque vivia gritando “Yaba-daba-dooo” nas festas da turma, e com o tema de “Jaspion” porque era esse o apelido que ganhou durante os anos de faculdade.

E se você imitar o Silvio Santos, por favor, entre com “Ritmo de Festa” e me manda o vídeo, vai?

4. Por fim, lembre-se: sua família vai estar lá e provavelmente tudo vai ser filmado.

Logo, não faça nada que você possa se enrolar depois para explicar. Claro, cada um tem sua família e seu jeito de lidar com ela, mas é sempre bom ter isso em mente e não inventar de entrar com a “Dança do Créu” e depois ter que explicar para a sua avó de 90 anos o que isso quer dizer.

Ainda não conseguiu pensar em nenhuma? Aqui vão algumas sugestões (algumas até bem manjadas, mas se funcionar para você, tá valendo):

  1. Firework – Kate Perry
  2. Hakuna Matata – Timão & Pumba
  3. All Star – Smash Mouth
  4. Catch My Disease – Ben Lee
  5. Tubthumping (I Get Knocked Down) – Chumbawamba
  6. My Life Would Suck Without You – Kelly Clarkson
  7. Don’t Worry Be Happy – Bobby McFerri

Espero que essas dicas acabem dando uma luz para alguém na hora de escolher a música de entrada na festa de formatura. De qualquer maneira, espero que seja uma festa divertidíssima porque vou te contar: essa época deixa uma saudade…

Ah, quer mais dicas? Esse post tem uma parte 2.

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07
03
2012

As Melhores (e Piores) Propagandas Que Eu Já Vi

Imagem: seliganotexto.com (clica que aumenta)

Eu amo uma propaganda bem feita, aquelas que além de tentar vender o produto, também divertem ou chamam a atenção, mesmo quando para isso se utiliza de uma daquelas músicas-chiclete, que grudam na sua cabeça e não saem mais.

Uma das primeiras que me vêem à cabeça, que fez um grande sucesso quando foi ao ar e que virou até gíria depois, é a dos Mamíferos da Parmalat. Afinal, quem não se derretia com os pingos de gente vestidos de animais com os copos de leite na mão? Tinha uma época que todo mundo que eu conhecia sabia cantar a bendita da música inteirinha.

E quem nunca virou para um amigo e perguntou aquele “Tomou?”, na maior gozação?

Outra, acho que até mais antiga que essa da Parmalat, é aquela série de propagandas do Guaraná Antártica que tinham as músicas sobre os acompanhamentos… para uma gulosinha que nem eu, foi facinho decorar a música. Tinha a da pizza e aquela da pipoca “pipoca na panela, começa a arrebentar/pipoca com sal, que sede que dá…”:

Uma mais recente que eu ri muito quando assisti foi uma d’O Boticário, que anunciava uma promoção nos desodorantes e para isso justificava o porquê de homens e mulheres sempre terem dois deles em casa:

Outra ótima: a do menininho safado de muleta que a AACD veiculou para mostrar que, deficiência ou não, garotos são todos iguais. Todos.

Agora, tem propaganda que vou te contar, merece um prêmio de propaganda ruim. E não tem jeito, toda vez que eu penso em propaganda ruim, eu penso no Sr. Castor da Colgate. Não sei porque eles insistem em comprar as propagandas de fora e simplesmente dublarem (o que por si só já acaba com a propaganda), mas ainda criar um personagem como o Sr. Castor? Tudo bem, ele tem dentes grandes, mas… não faz sentido nenhum.

A Colgate tem outras bem ruins, como aquela da família feliz do Colgate tripla ação. Essa é uma das propagandas mais machistas que eu já vi serem veiculadas na TV. Morro de vergonha alheia quando lembro dessa propaganda.

Aliás, essas são tão ruins, mas tão ruins que o povo não tem nem coragem de postar no YouTube. Sério, tem propaganda do México com o Señor Castor, mas nada dela em português. Totalmente compreensível.

Essas são algumas das melhores e piores propagandas que eu já vi. Vocês se lembram de alguma?

04
03
2012

Livros Infantis que Valem a Pena Ler e Reler

Existem vários tipos de livros infantis, direcionados para as mais diferentes faixas etárias e com os mais diversos objetivos educacionais e de entretenimento.

Porém, vocês com certeza já leram algum livro infantil que tem linguagem simplificada, é cheio de ilustrações que remetem ao universo das crianças e quando você lê, vê que em seu conteúdo traz alguns ensinamentos que servem muito mais para os adultos do que para as crianças, que entendem muito melhor do assunto.

Esses são os três livros que para mim se dizem infantis e que de infantis não tem nada.

1. O Pequeno Princípe – Antoine de Saint-Exupéry

Acho que esse é o livro infantil mais adulto do mundo. Com todas as lições que encerra nas suas páginas, o livro “O Pequeno Princípe” encanta as pessoas desde a sua primeira edição, e não é à toa que é o livro de língua francesa mais vendido no mundo e foi traduzido para aproximadamente 160 línguas e dialetos.

Além do seu conteúdo altamente filósofico (ainda que não use nenhuma palavra estranha ou situação complexa para isso), as ilustrações, feitas pelo próprio autor, servem para acompanhar a história e aumentar um pouco da magia do livro.

Com certeza um dos livros que valem a pena ser lidos em diferentes momentos da vida, pois sempre trará algo novo.

2. Ei! Tem Alguém Aí? – Jostein Gaarder

Talvez você tenha reconhecido o nome do autor, cujo livro mais famoso é “O Mundo de Sofia”. Esse é um de seus livros infantis, por assim dizer. Conta a história de Joakim, que na véspera em que vai ganhar um irmãozinho ou irmãzinha, fica sozinho em casa e ganha a visita de alguém muito especial: Mika. Juntos, os dois passam 24 horas conversando sobre a origem da vida, suas semelhanças e suas diferenças.

A primeira vez que li esse livro devia ter uns 13, 14 anos. Foi um livro que a minha professora de português (a mesma que me deu de presente o livro “Marta & William”) deu como uma das leituras do bimestre.

Posso dizer que é um livro lindo, com muitas passagens que você quer guardar para a vida e que te fazem parar para pensar. Gosto muito desse livro e recomendo principalmente para as crianças que vão ganhar um novo membro na família: com Joakim e Mika algumas das principais dúvidas que aparecem nesse momento. E também para os adultos que na sua vida diária acabaram perdendo um pouco dessa coisa mais simples que é a ansiedade em esperar por algo novo.

3. O Menino do Dedo Verde – Maurice Druon

Não sei se esse livro é muito conhecido. Ganhei ele de presente de aniversário quando eu fiz 10 anos, eu acho. É um livro que, seguindo o estilo dos livros desse post, tem uma leitura leve, gostosa. Não é um livro longo, e em toda frase, todo capítulo tem um pouco de poesia escondida, um teor um pouco mais filosófico.

Esse livro traz a discussão acerca de temas como convívio social, ética e cidadania. Conta a história de Tistu, um menino que é expulso do colégio por não conseguir se manter acordado durante as aulas. Para não deixar de adquirir conhecimento, seus pais, que são muito ricos, acabam desenvolvendo uma rotina de “aulas” com os empregados da casa.

É em uma dessas aulas com o jardineiro que ele descobre uma coisa impressionante: Tistu é dono de um polegar verde, onde toca nascem flores e plantas. E não importa onde, o que dá a Tistu a oportunidade de fazer brotar as mais diferentes plantas em janelas, paredes e até no teto.

As aventuras e as confusões em que Tistu se mete por causa desse seu talento trazem, cada uma, uma lição diferente. Aos poucos, ele vai mudando, com seu jeito único de ser, a vida de toda uma comunidade.

Claro, existem outros livros que, embora sejam classificados como infantis, traz muito mais lições e reflexões para os adultos. Imagino que o famoso “Alice no País das Maravilhas” seja um desses livros, mas como ainda não li, não posso dizer. É mais um que vai para a minha lista sempre crescente dos livros que ainda quero ler.

E vocês, conhecem mais algum livro infantil que todo mundo devia ler e reler?

01
03
2012

Os Livros de Fevereiro

Mesmo tendo tirado férias do trabalho, fevereiro acabou sendo um mês um pouco mais atribulado, com festas de família e aulas da pós-graduação no caminho. Portanto, li um pouco menos nesse mês, mas consegui chegar a marca de 5 livros completos.

Qual seu número? – Karyn Bosnak

Comecei o mês com esse chick-lit bem divertido da Karyn Bosnak que já virou até filme. Não assisti o filme, mas o livro é engraçado, com a personagem principal um pouco doidinha, é verdade, mas que em alguns pontos você não consegue deixar de se identificar com ela. Uma leitura bem relaxante para as férias.

Conta a história de Delilah Dressing, que após perceber que já se relacionou com 20 homens e ler uma pesquisa num jornal de que a média de homens na vida de uma mulher é 10,5, sai caçando seus ex-namorados, convencida de que um deles é o grande amor da sua vida que ela deixou passar. Para isso, conta com a ajuda do vizinho investigador/ator Collin.

Não assisti o filme, mas a idéia do livro é bem interessante e acho que deve ter dado um filme divertido também. Já está na minha lista de filmes a serem alugados na locadora.

O Diabo Veste Prada – Lauren Weisberger

Depois, aproveitando que eu estava empolgada com um chick-lit, resolvi tentar ler mais uma vez “O Diabo Veste Prada”. Eu já tinha tentado ler o bendito do livro umas três vezes, mas sempre desanimava no meio do caminho.

O livro conta a história da Andy que, recém-formada, sonha em escrever para o The New Yorker, mas que acaba conseguindo um emprego como uma das assistentes pessoais de Miranda Priestly, a editora toda poderosa da Runway, revista de moda importantíssima. O problema é que a nova chefe é super exigente, exigindo até mesmo que suas assistentes adivinhem o que ela quer. Aos poucos, Andy vai tendo sua vida inteira consumida pela chefe.

Tive que teimar um pouco, e a idéia de desistir me passou pela cabeça algumas vezes. O meu problema com esse livro é que não só a Miranda me irrita, como a própria Andrea também. Aliás, teve partes no livro que a única personagem que realmente me fez ter vontade de torcer por ela foi a Emily, a outra assistente da Miranda: pelo menos a Emily sabia o que queria e lutava por isso, ao invés da Andrea, que ficava bajulando a chefe e depois dando desculpas para a melhor amiga e o namorado.

É melhor que o filme? Sim, é. O final do livro é muito mais crível do que o fim do filme, por isso acabei gostando mais. Mas nem por isso posso dizer que foi um livro gostoso de ler para mim. Eu insisti muito para terminar a leitura e cheguei ao fim aliviada. Não foi um livro legal para mim.

Destino – Ally Condie

Resolvi então ler uma distopia. Sim, eu sei que a primeira distopia que eu li, Jogos Vorazes, não foi exatamente meu tipo de livro, mas tenho que dizer que a idéia geral de uma sociedade distópica me encanta.

Destino acompanha a história de Cassia, que tem todas as grandes decisões da vida tomada pela Sociedade: qual o melhor companheiro, onde deve trabalhar, quando deve morrer… Ela confia na Sociedade, com suas estatísticas e probabilidades para atingir ao máximo o potencial dos cidadãos. Porém, na noite do seu “Baile do Par”, quando as pessoas são designadas aos seus pares, um erro acontece e lhe são apresentados dois pretendentes… e um deles não teria o direito de ter um par.

Então, Cassia começa aos poucos a questionar tudo o que antes achava que era verdade, inclusive se a Sociedade realmente não comete erros.

Minha alma rebelde odiou a Sociedade desde o início. Não conseguia entender porque as pessoas deixavam de lado o direito de tomar suas próprias decisões. Chega a ser triste ler a descrição de como as pessoas se “divertem”, pois até isso tem seu horário e todos os “jogos” parecem serem desenvolvidos exclusivamente para atingir um objetivo específico. E gente, definir quando as pessoas devem morrer? Argh!

No geral, gostei bastante do livro. Me deixou um pouco frustrada o fato de que em alguns pontos do livro devemos apenas confiar nas suposições da personagem principal e admití-los como verdade para continuar a leitura, sem nenhuma confirmação. Mas apesar desses pontos, é interessante ver como funcionaria um mundo assim, em que todos se vestissem da mesma maneira, comessem somente o que fosse necessário para que seus corpos atingissem seu maior potencial… Valeu a leitura, e vou ler os próximos livros que virão.

Looking For Alaska – John Green

Acabei comprando o livro em inglês mesmo, não achava em português em lugar nenhum para comprar e nas livrarias online, estava sempre em falta. Achei ótimo começar a ler John Green por ele.

Looking for Alaska é, acima de tudo, um livro inteligente. Não apenas porque seus personagens são inteligentes, mas porque a leitura te leva a pensar, porque a história te envolve e você torce, vibra e fica ansioso esperando o próximo acontecimento. O texto em si é muito inteligente.

Basicamente, a história é sobre Miles, um menino que coleciona as últimas palavras de personagens importantes e famosos. Ele é meio nerd, ou seja, não tem muitos amigos, e decide ir para um colégio interno para “ir em busca do grande talvez”. Lá ele acaba fazendo amigos, que não são tão normais (mas também, quem é?) e também a Alaska do título, uma menina que ele acha linda, mas que tem alguns mistérios.

Existe um acontecimento no livro que acaba sendo um divisor de águas, por assim dizer, e divide o livro em antes e depois. Os capítulos do livros são assim, também: cento e vinte dias antes, um dia depois. Mais uma vez, esse é um livro inteligente.

Nem preciso falar que gostei dessa leitura e que me empolguei para ler os outros livros do John Green, né?

Linhas – Sophia Bennett

Linhas foi o último livro inteiro que eu li em fevereiro. Conta a história de um trio de amigas que moram em Londres: Nonnie, que é aficcionada em tudo que diz respeito à moda e às celebridades; Jenny, que foi chamada para ser fazer um filme de sucesso e Hollywood; e Edie, que faz de tudo para melhorar seu currículo, entrar em uma boa faculdade e um dia ser, quem sabe, embaixadora da ONU.

O mundo das três dá uma reviravolta quando conhecem Crow, uma menina da África que é uma estilista talentosa, apesar de ter apenas doze anos. Logo, as meninas acabam descobrindo o porquê de Crow estar em Londres e que há muitas tristezas no seu passado.

É um livro legal, sim, mas nada fora do comum. Eu gostei, mas senti falta de algo que me prendesse mais na história, um pouco mais de aprofundamento nos personagens. É uma leitura boa para quando você está bem disperso e quer algo bem leve para ler.

Bem, foram esses os livros que eu li em fevereiro. Estou na metade de Paper Towns, outro livro do John Green, e estou gostando bastante, mas tenho algumas dúvidas… vamos ver se quando acabar, essa dúvidas vão se confirmar. Mas aí fica para os livros de março mesmo.

E vocês, quais livros leram no mês do carnaval?

28
02
2012

Os Sete Pecados Capitais de Uma Leitora

No YouTube, tá rolando a tag “Seven Deadly Sins of Beauty”, ou seja, Sete Pecados Capitais da Beleza, onde as meninas respondem perguntas sobre qual produto de maquiagem se adequa mais a cada um dos pecados mencionados.

Como eu, apesar de amar maquiagem, não saberia responder aquelas perguntas, decidi dar uma adaptadinha na tag para responder quais são os “Sete Pecados Capitais de Uma Leitora”. Não é uma tag, então não vou indicar ninguém para responder, mas quem tiver um canal do YouTube ou um blog e quiser responder, sinta-se à vontade e deixe o link nos comentários para que eu leia quais são os seus sete pecados capitais de leitor.

Gula: Qual o livro você comprou por gula, ou seja, simplesmente para ter na estante? 

Eu completei esse ano (me dei de presente de aniversário, na verdade) a coleção de Harry Potter na edição inglesa, da Bloomsbury, com as capas infantis. Sempre quis ter a coleção completa no original, por assim dizer, mas até o fim do ano passado só tinha os três últimos livros em inglês.

Avareza: Existe algum livro que você comprou porque estava barato ou deixou de comprar porque estava caro demais?

Há algumas semanas comprei o livro Água Para Elefantes, da Sara Gruen, nas Lojas Americanas, simplesmente porque estava R$ 9,90 enquanto em todos os outros lugares estava R$ 29,90.

Não lembro de nenhum livro que eu tenha deixado de comprar porque estava caro demais, mas se tem algo que eu não pago de jeito nenhum quando compro pela internet é frete. A única exceção que faço é para livros que eu tenha uma certa urgência em ter em mãos.

Luxúria: O que lhe atrai visualmente na hora de comprar um livro? Qual livro você comprou/compraria somente pela capa?

Meus olhos costumam prestar mais atenção em capas mais coloridas, principalmente cor-de-rosa. O último livro que eu comprei foi Linhas, da Sophia Bennett, e tenho que admitir que um dos pontos que pesou na minha escolha foi justamente a capa, que achei linda.

Ira: Qual foi o personagem ou a história que mais te deixou com raiva? Com qual livro ou série literária você tem aquela relação de amor e ódio?

O personagem que mais me deixou com raiva depois que eu li o livro foi a Ever, da série Os Imortais, da Alyson Nöel. Nem consegui ler o resto da série (li o segundo livro bem empurrada e depois desisti) porque sinceramente ela me irritava com a sua burrice. Nunca se interessar em saber o que está acontecendo à sua volta, simplesmente ignorar quando todos os sinais apontam para algo óbvio… me desculpe, mas não consegui gostar dos livros. Sentia vontade de entrar na história para dar uns tapas bem dados na menina.

Minha relação de amor e ódio é definitivamente com a série Jogos Vorazes, que eu gostei mas não gostei. Ainda estou decidindo.

Inveja: Que obra literária você adoraria ter na sua coleção?

Acho que o livro que mais me causa “inveja” por assim dizer é quando alguém tem seu livro de Harry Potter autografado pela JK Rowling. Não é bem uma inveja de querer mal à outra pessoa só porque ela tem algo que eu queria muito, mas mesmo assim, acho que é o que mais se encaixa aqui.

Preguiça: Qual o livro que está/ficou parado na sua estante simplesmente porque você tem preguiça de ler?

Eu tenho em casa a edição em inglês de This Charming Man (que traduzido ficou “Cheio de Charme”) da Marian Keyes, e ele está parado há algum tempo na minha estante exatamente porque toda vez que tento lê-lo, me dá preguiça. Outro livro que eu enrolei até para ler foi justamente Jogos Vorazes, que acabei terminando de ler só quando já tinha os outros dois livros da trilogia (ainda bem, não sei se conseguiria controlar a ansiedade se tivesse que esperar os outros livros serem lançados).

Soberba: Qual obra literária você não lê por orgulho?

Já falei aqui dos meus preconceitos literários, então não dá para deixar de mencionar qualquer coisa que a Cassandra Clare escreva. Sei que deve ser uma leitura legalzinha, mas não consigo nem falar da bendita autora. Não sei se posso chamar isso de orgulho, mas…

Bem, são esses os meus sete pecados capitais quando estamos nos referindo a esse mundo encantado dos livros. Quais são seus?

26
02
2012

Livros que marcaram a minha história

Todo mundo tem aqueles livros que fizeram parte da sua história, até aqueles que quase não lêem. Pode ter sido um livro que a professora de português obrigou a ler na quarta série, pode ter sido um livro cuja capa deu início a uma conversa interessante…

Agora, os apaixonados por leitura como eu normalmente tem uma listinha de livros que marcaram a sua história. São aqueles livros que não tem jeito, não saem da sua estante por nada, você não doa, você não vende no sebo e nem emprestar empresta. Essa é a minha listinha (que deveria se chamar os livros que marcaram minha adolescência, mas deixa pra lá):

1. A Marca de Uma Lágrima – Pedro Bandeira

Todo mundo passa por uma época na adolescência que a paixão chega daquela forma fulminante que só mesmo os adolescentes conseguem entender. Quando chegou esse momento na minha vida, foi esse o livro que me acompanhou. O livro conta a história da Isabel, que se apaixona pelo primo Cristiano, que por sua vez é apaixonado (e correspondido nessa paixão) pela melhor amiga de Isabel, Rosana.

Cristiano e Rosana começam a trocar cartas com poemas de amor, mas nenhum dos dois tem o dom para escrever, então os dois pedem para Isabel escrever suas cartas. Logo, Isabel começa a responder as próprias cartas, que só servem para alimentar a paixão da melhor amiga e do primo e para acabar ainda mais com qualquer esperança que ela tivesse.

Para ajudar a confusão, Isabel ainda é envolvida na trama do assassinato da diretora da sua escola junto com o amigo (que daria tudo para ser mais do que amigo de Isabel) Fernando. E assim, em meio a cartas de amor e investigações sobre o crime, Pedro Bandeira vai desenvolvendo essa história que tem poesia, citações de Fernando Pessoa e muita angústia e falta de auto-estima adolescente. Marcou e muito a minha história, porque foi lida no momento certo.

2. Harry Potter (a série), JK Rowling

Desculpa, mas não dá para falar de livros que marcaram a minha história e não falar da série de livros que mais mudou ativamente a minha vida. Digo isso porque através de Harry Potter e da maravilhosa evolução da internet, fiz amigos, conheci lugares novos, ri muito e briguei muito também. A minha relação com HP é tão forte que quando a JK Rowling anunciou nesse dia 23 que vai lançar um novo livro (adult0) ainda esse ano, eu comemorei muito. E vamos ser sinceros, ela pode escrever um manual de mecânica que eu vou ler na pré-estréia.

Harry Potter é Harry Potter e todo mundo deve ler, não importa a idade. É o tipo de história que o livro é enorme, mas você nem sente, porque vai se envolvendo e se apaixonando pelos personagens cada vez mais. Eu recomendo e defendo a importância de Harry Potter na infância das pessoas. E na sua adolescência e na sua juventude e na sua vida adulta e na sua velhice. Ponto final.

3. Marta & William – Álvaro Cardoso Gomes

Esse é outro da minha adolescência. Álvaro Cardoso Gomes é um autor que não pode faltar na lista de livros de uma adolescente, na minha opinião. Quem não leu “A Hora do Amor” e riu das trapalhadas do Beto e da sua paixão também atrapalhada por Lúcia Helena perdeu uma parte muito legal da maldita adolescência.

Marta & William tá aqui por outro motivo muito especial: esse foi um presente da minha professora de português de 5a. a 8a. série. Tem recadinho dela no livro e tudo e eu guardo esse livro com o maior carinho, porque me faz lembrar que tem gente que passa pela vida da gente e faz uma diferença tamanha.

O livro é todo escrito no formato de cartas trocadas entre a Marta e o misterioso William do título. Junto com os textos, cada carta tem uma ilustração diferente, com uma pintura, uma colagem ou outro tipo de arte que os dois trocam entre si. É muito bonito, porque não é uma história contada em palavras somente, as figuras fazem parte da história também. Eu adoro e recomendo.

Esses são alguns dos livros que marcaram minha história, por motivos bem diferentes, mas que não deixam de ser mais ou menos importantes uns dos outros. Você já parou pra pensar em quais são os seus?

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