03
11
2011

Acabei de Ler: O Trono de Fogo – Rick Riordan

Essa é a continuação das Crônicas dos Kane, ou seja, do livro A Pirâmide Vermelha. A história dos irmãos Carter e Sadie Kane, que são magos que têm sangue de faraó em sua linhagem, o que garante que sejam mais poderosos do que a maioria dos magos egípcios e que possam às vezes hospedar deuses do antigo Egito, continua com mais uma aventura em que eles devem tentar trazer de volta Rá, o Deus Sol, do seu exílio (ou melhor, de sua aposentadoria), caso contrário Apófis, que é o Caos, irá tomar conta e o mundo como conhecemos vai desaparecer.

Seria uma história ótima, mas às vezes eu tenho a impressão que Riordan apenas muda a mitologia para escrever seus livros infanto-juvenis. Não me entenda mal, eu adoro os livros dele, e como eu disse na minha resenha de “O Herói Perdido”, o ritmo dele é muito bom. O único problema é que alguns dos temas principais são recorrentes, como por exemplo o fato de que o mundo vai acabar logo e a única coisa que pode nos salvar é magos e deuses lutando juntos. Trocando na última frase a palavra magos por semideuses, você tem basicamente a história da série Os Heróis do Olimpo.

Já pensei também que isso possa ser proposital, ou seja, Rick Riordan tem planos de fazer que os personagens se encontrem em algum ponto da história e que na verdade o inimigo contra o qual eles estão lutando é o mesmo, apenas a percepção muda conforme o que você está acostumado a viver: assim, Apófis seria a forma egípcia de Gaia, que é a vilã greco-romana. Isso é bem a cara do autor, que costuma deixar pequenas dicas de uma série na outra. Mas não sei: o jeito é esperar para ver. Mas também posso estar viajando legal.

Gostei muito do livro, apesar de ainda achar a história com Percy Jackson um pouco mais interessante, principalmente por causa dos personagens: ainda não encontrei nas Crônicas dos Kane um personagem que eu realmente ame. Mas isso é questão de tempo, talvez ele ainda esteja para aparecer.

E agora é esperar pelo próximo da série….

01
10
2011

Acabei de Ler: O Herói Perdido – Rick Riordan

Eu demoro quase um mês para postar e volto com mais um post de livro, né? Bom, fazer o quê? Eu sou assim mesmo…

Eu amei os livros da série Percy Jackson e os Olimpianos. Li os cinco praticamente sem parar, um atrás do outro. Sei que muitos fãs de Harry Potter podem não gostar muito por verem muitas semelhanças com a história da Tia JK Rowling (já perdi as contas de quanta gente achou o Acampamento Meio-Sangue uma cópia de Hogwarts) mas não acho que é bem assim: o povo exagera e inventa uma competição entre livros de um mesmo gênero, como se para ser declarado fã deste ou daquele livro você não pudesse gostar de mais nenhum outro. Bobagem.

Enfim, como consequência do meu amor por Percy Jackson, normal que eu quisesse ler a continuação da história, que é esse livro, O Herói Perdido. Rick Riordan muda um pouco a forma de narrar a história, que não é mais em primeira pessoa e que é contada do ponto de vista dos três protagonistas deste primeiro livro: Jason, Piper e Leo.

Sem memória, Jason tem que descobrir quem é e porque está numa escola para “casos difíceis”. Piper, sua namorada, só se meteu em encrencas até que seu pai a envia para essa escola. E Leo, que perdeu a mãe quando criança, está ali depois de passar por lares adotivos. Logo, eles descobrem que não são adolescentes comuns.

Como nos outr0s livros de Rick Riordan, o ritmo é muito bom. As pessoas às vezes não me entendem quando eu elogio o ritmo de um livro, mas o que eu quero dizer é que tem acontecimentos importantes espalhados pelos capítulos de forma que sempre faz você querer ler mais para saber o que vai acontecer e ao mesmo tempo, tem seus momentos de calmaria, quando você pode dar aquela paradinha básica para refletir sobre o que leu e tentar descobrir a resposta para os mistérios com as dicas que já foram dadas. Para mim, o ritmo num livro é um dos elementos mais importantes e um fator decisivo para saber se eu vou ler ou se vou deixar de lado.

Os novos personagens são interessantes, bem verídicos, tem seus momentos engraçados e tem aqueles momentos em que você fica com raiva desse ou daquele personagem. Quando o personagem consegue te envolver na própria emoção, você sabe que ele foi bem construído. E o pano de fundo, a história dos deuses do Olimpo com todas as suas particularidades e seus egos que não podem ser machucados, é muito bem situada, já que te faz querer saber mais sobre a história da Grécia antiga… Pelo menos eu entendo a escolha dos nomes dos esmaltes holográficos da Hits! Hahahaha

Só tem um problema sério: acaba rápido demais e o segundo livro será lançado em 04/10 lá nos EUA, ou seja, vai demorar um pouquinho para sair a tradução aqui no Brasil. Mas eu esperarei. Ansiosamente.

07
09
2011

Acabei de Ler: Série A Mediadora – Meg Cabot

O título desse post devia ser “Acabei de Reler”, porque já é a segunda ou terceira vez que reli a série. Posso dizer que é uma das minhas preferidas da Meg, e olha que eu já li um monte de livros dela, hein?

Reli porque não tinha todos os livros ainda, e num passeio em São Paulo (acho que foi no Shopping Paulista) passei numa Livraria Saraiva e vi aquela seleção Saraiva Vira Vira, que tem dois livros em um, um de um lado e outro do outro, sabe? Eles tinham todos os livros da série, então ao invés de comprar seis, comprei três livros e tenho a coleção completa.

Meg Cabot acertou em cheio quando criou a Suzannah, a personagem principal, que é uma mediadora, ou seja, vê, fala e até mesmo consegue tocar nos fantasmas. A sua função é fazer com que eles vão para onde quer que eles tenham que ir. E Suzannah não descarta a possibilidade de dar uns chutes bem dados quando o fantasma é o inverso do Gasparzinho e não é nada camarada.

Suzannah tem o pavio curto, é teimosa toda vida e super ligada no mundo fashion (meio que o contrário da Mia Thermopolis, do Diário da Princesa, nesse sentido). Acaba tendo que mudar de Nova York para a Califórnia quando sua mãe se apaixona e casa com Andy. E aí Suzannah ainda tem que lidar com seus novos três meio-irmãos, além de, é claro, todos os novos fantasmas que encontra pelo caminho.

E logo de cara já encontra um fantasma bem diferente dos demais que já ajudou: seu nome é Jesse (*suspiro*), já fazem mais de cem anos que morreu e mora bem no quarto dela. Para ajudar a completar o pacote, é lindo, um cavalheiro… e a chama de “hermosa” (no original, ele a chama de querida, mas na hora da tradução para o português, ia perder todo o charme, então mudaram para “hermosa”).

Enfim, gosto muito da série, é uma delícia de ler, tem momentos de ação, momentos que você fica com raiva, outros que você dá risada… não é muito açucarado (livros que a Meg escreve para young adults geralmente não são), mas é muito divertido. Recomendo a leitura. E quem sabe, pode ser que logo logo eu o releia de novo! 😛

18
07
2011

Acabei de Ler: Para Sempre – Alyson Nöel

(Resenha também publicada lá no meu Skoob. Não contém spoilers).

Li o livro em dois dias, mas não porque achei o melhor livro do mundo, e sim porque queria muito saber se a autora daria respostas para as várias perguntas que surgem quando você começa a ler. Aliás, achei mesmo a personagem principal, a Ever, que conta a história, meio… parada demais, por assim dizer. Ela aceita as coisas como são e prefere fingir que não é diferente, não vai atrás de respostas e nem pára para pensar no que está acontecendo à sua volta. Por issdo talvez não tenha gostado tanto dela, já que não me identifiquei muito.
Achei que o final deixa muitas perguntas em aberto, o que talvez seja bom, já que faz você ficar na expectativa pelo próximo, mas também acho que houve uma certa enrolação no meio do livro e de repente, nos últimos capítulos, uma correria para acabar a história.
Os personagens em geral também não me cativaram. A personagem preferida minha foi a Riley, a irmã pré-adolescente da Ever. E mesmo assim, senti que faltou um pouco mais de profundidade no desenvolvimento dos personagens.
Vou ler a série, por curiosidade, mas não amei o livro. Gostei, simplesmente.

24
12
2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I

Fui assistir o filme. Dessa vez, me fiz um favor e não reli o livro antes de ver o filme, o que eu já descobri, só serve para me deixar com raiva do Steve Kloves quando vejo uma adaptação para as telas sem sentido, que ele é mestre. E sim, eu gostei do filme: o ritmo é muito bom, mostra a rotina do trio mais ou menos como está no livro.

Existem cenas que não consigo deixar de classificar como bregas: a cena da Ginny pedindo ao Harry para subir o zíper do vestido é uma delas. Aliás, infelizmente, aqueles que só assistem os filmes não conhecerão a verdadeira Ginny: aquela que era tímida, mas cresceu e sabe se colocar. Aquela que vai atrás do que quer. Aquela que deu um beijo no Harry na frente de uma sala comunal cheia, que tira sarro das fãs que acham que o Harry tem tatuagem, aquela cujo presente de aniversário e de despedida para o Harry foi um beijo daqueles… essa Ginny, Kloves resolveu ignorar novamente.

E sim, Mr. Kloves, we get it: você era um Harry/Hermione shipper, certo? A gente percebeu pela sua versão do beijo da Horcrux: colocar os dois nus era realmente necessário? A cena chega a ser rídicula. E a dança dos dois no período que o Ron vai embora? Nossa, depois de ler todos os livros, alguém acha que aquela seria uma atitude que o Harry tomaria?

Mas eu estaria mais brava com o Kloves se não tivesse percebido que, pelo menos no que concerne à parte romântica da história, o tom é resignado, do tipo “já que não tem jeito mesmo…”.

A contagem da história no geral ficou boa. Não ótima porque para quem já leu o livro, sempre poderia ser melhor. As cenas de ação ficaram interessantes. Senti falta de Remus e Tonks, que apareceram rápido demais, mas achei interessante como pelo menos Bill Weasley finalmente deu as caras (aliás, Oooolá, Bill!).

A contagem da história das Relíquias da Morte foi muito legal, gostei da técnica, usando ilustrações que parecem daqueles livro antigos. Aliás, a cena na casa da Luna foi intrigante, não sei porque, mas estava esperando algo mais.

A cena em Godric’s Hollow eu estava esperando um susto maior com a revelação de Mathilda. Mas no geral, não tenho muito a reclamar. Gostaria que houvesse aparecido a placa pixada com mensagens de incentivo ao Harry, mas tudo bem. No Malfoy Manor, talvez estivesse esperando que demorasse mais, ou que as cenas fossem mais detalhadas, ou que a tortura de Bellatrix em cima da Hermione fosse maior, mas passou a mensagem do que aconteceu, e isso é o melhor que eu aprendi a esperar dos filmes de HP: que passem pelo menos por cima um pouco do que está nos livros.

E a cena que mais me tocou foi a morte do Dobby, mas isso eu já esperava: nos livros foi a primeira morte e uma das únicas, aliás, que encheram meus olhos de lágrimas. O sacrifício de Dobby foi um ótimo ponto para separarem as duas partes, por falar nisso.

Enfim, não foi uma total perda de tempo, e talvez seja porque eu já li o livro, mas não estou completamente entusiasmada para assistir o próximo. Quando for a hora, vou assistir. Mais por obrigação do que qualquer outra coisa.

22
12
2010

Meme Literário – Blog A Leitora

No blog A Leitora, a Mari de lá (que sim, também é uma Mariana), promove um meme literário para quem quiser participar. Amei a idéia e resolvi postar aqui as respostas do último meme que ela lançou, vamos lá?

1) Com qual personagem de livro você se identifica?

Difícil responder, esse ano acho que estava meio Ronald Weasley. Gosto muito do Ron (ou Rony, como ficou na tradução brasileira), ele tem a cabeça no lugar apesar de ser meio atrapalhado, mas às vezes age muito com a emoção e não com a razão, e eu fiz isso muitas vezes esse ano, sempre me arrependendo depois.

2) Qual personagem de livro que leu este ano você mais gostou?

Annabeth Chase, da série Percy Jackson e os Olimpianos. Achei muito legal que o Rick Riordan construi a Annabeth para parecer extremamente segura, mas conforme vamos conhecendo a personagem percebemos que ela também é bastante emotiva e insegura em alguns aspectos.

3) Você prefere os personagens maus ou os bonzinhos?

Depende muito do livro e da história que os personagens estão, mas acho que no fim, os bonzinhos ganham… hehehe.

17
11
2010

Livros – Crepúsculo

Sou a primeira a admitir: gostar de Crepúsculo não é para qualquer um. Primeiro, porque é uma história de vampiros com vampiros que não tem nada a ver com o que estamos acostumados.Afinal, quem já tinha ouvido falar de vampiros que, ao invés de virar pó ao serem expostos à luz do sol, brilham como se tivessem a pele coberta de diamantes? Cadê os caixões e os dentes pontiagudos? E o medo de alho, de cruzes e de água benta?

Não, os vampiros de Crepúsculo não são assim. Segundo: a autora na verdade escreveu um livro de romance, bem ao estilo amor impossível, chegando a fazer comparações com Romeu e Julieta. Quem lê o livro percebe que o ponto principal é exatamente o romance entre a humana Bella Swan e o vampiro mais-que-perfeito Edward Cullen.

No começo, ao ler os livros, confesso que quis um Edward mais-que-perfeito Cullen para mim. A obsessão da Bella (ainda mais com os livros contados do ponto de vista dela) passa para quem está lendo o livro com a maior facilidade. Hoje, porém, não sei se aguentaria um Edward na minha vida ou se mandaria ele se alimentar do sangue dos ursos polares, só para ter certeza de que ele ficaria bem longe de mim.

Explico: Edward Cullen demais é muito chato. Muito mesmo. Ne verdade, a palavra que me vem à cabeça é insosso. Edward é, pura e simplesmente, sem graça. Claro, você encontrará milhões de fãs dizendo o contrário e me chamando de maluca. Tudo bem, meninas, podem ficar com o Edward só para vocês (posso ficar com o Robert Pattinson pra mim? Obrigada).

Também acho que falta nos livros um pouco mais de ação. Essa parte nos filmes é melhorada, e tem que ser mesmo, senão ficaria tudo muito parado. Aproveitando o gancho, amo os filmes, acho que Lua Nova tem sacadas muito boas que foram utilizadas para dar uma sequência super-legal à história. São poucos os filmes que foram baseados em livros que posso dizer que gosto, mas dos filmes da saga Crepúsculo posso dizer isso.

Ah, e acho o último livro meio dispensável. Digo meio porque o livro do Jacob, a única parte na história que sai do ponto de vista de outro personagem que não a Bella, é muito boa. Mas fora isso… é, não vale tanto a pena.

Mesmo com tantos pontos controversos e achando que muita coisa poderia ser melhorada, gosto muito dos livros. Talvez seja a romântica em mim que acha lindo encontrar um amor verdadeiro. É, talvez…

16
11
2010

Livros – O Diário da Princesa

O Diário da Princesa, da Meg Cabot, é uma delícia de ler. A série já está completa e conta com 10 livros (nessa imagem, caçada com o Google Images, só estão os seis primeiros), e apesar de no meio do caminho parecer que a história dá uma enrolada básica, no fim ela deslancha de novo e faz todo o trajeto valer a pena.

A autora Meg Cabot é para mim a melhor escritora de livros para meninas que fazem parte daquela categoria de “Young Adults”.  Sério, ela poderia ser coroada como rainha no gênero, seja pelo número de livros que já escreveu, seja pela qualidade desses livros. O Diário da Princesa, que inclusive serviu de inspiração para um filme homônimo da Disney (que no fim das contas só tem de semelhante com os livros alguns detalhes), é um livro light, engraçado, imprevisível e que faz a gente torcer pela personagem principal, depois querer bater nela por não perceber o que está bem em frente ao seu nariz, e depois faz você amá-la de novo.

Na dúvida entre ler o livro ou ver o filme? Leia o livro. Apesar de dizer isso sempre, nesse caso, como o filme não segue a história do livro, apenas emprestando alguns dos seus pontos principais (o filme se passa em São Francisco, na Califórnia, enquanto que no livro Mia mora em Nova York, só para citar um exemplo), é impressionante o quanto você perde só vendo o filme. Quem assiste o filme pode mesmo achar a história comum demais. Não se engane, lendo o livro você entende o que faz Mia e, consequentemente, a autora Meg Cabot tão especial.

15
11
2010

Minhas Paixões – Harry Potter

Harry Potter é basicamente a minha infância. Mensurar o quanto eu amo os livros é quase impossível. Graças a Harry Potter, eu conheci muitos amigos, discuti com muita gente na internet (hahaha) por causa de personagens… enfim, fiz coisas que nunca achei que ia fazer.

Vivendo todas as emoções ao acompanhar a saga de um garoto órfão que descobre ser bruxo e que vai para uma escola de bruxaria, ganhando de bandeja o ódio mortal de um vilão que, aparentemente, derrotou antes mesmo de saber falar… ver Harry crescendo, amadurecendo, passando por aquela fase estranha da adolescência, odiando todo mundo e querendo quebrar tudo… Harry cresceu comigo. Conforme eu fui passando pelas fases, Harry também foi.

Ri muito lendo os livros. Chorei também. Torci muito para que o Ron finalmente tomasse a iniciativa com a Hermione. Ok, no final ela meio que atacou ele, mas uhuuu! pros dois mesmo assim. Li a cena do primeiro beijo Harry/Ginny e saí dançando dentro do meu quarto. Saber que estava certa quando parecia que a maioria das pessoas dizia que você estava errada é uma sensação fenomenal.

Enfim, chegar ao fim da série com Harry foi um prazer. Foi uma história contada que encantou muita gente. Acima de tudo, valeu a pena.

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