01
10
2011

Acabei de Ler: O Herói Perdido – Rick Riordan

Eu demoro quase um mês para postar e volto com mais um post de livro, né? Bom, fazer o quê? Eu sou assim mesmo…

Eu amei os livros da série Percy Jackson e os Olimpianos. Li os cinco praticamente sem parar, um atrás do outro. Sei que muitos fãs de Harry Potter podem não gostar muito por verem muitas semelhanças com a história da Tia JK Rowling (já perdi as contas de quanta gente achou o Acampamento Meio-Sangue uma cópia de Hogwarts) mas não acho que é bem assim: o povo exagera e inventa uma competição entre livros de um mesmo gênero, como se para ser declarado fã deste ou daquele livro você não pudesse gostar de mais nenhum outro. Bobagem.

Enfim, como consequência do meu amor por Percy Jackson, normal que eu quisesse ler a continuação da história, que é esse livro, O Herói Perdido. Rick Riordan muda um pouco a forma de narrar a história, que não é mais em primeira pessoa e que é contada do ponto de vista dos três protagonistas deste primeiro livro: Jason, Piper e Leo.

Sem memória, Jason tem que descobrir quem é e porque está numa escola para “casos difíceis”. Piper, sua namorada, só se meteu em encrencas até que seu pai a envia para essa escola. E Leo, que perdeu a mãe quando criança, está ali depois de passar por lares adotivos. Logo, eles descobrem que não são adolescentes comuns.

Como nos outr0s livros de Rick Riordan, o ritmo é muito bom. As pessoas às vezes não me entendem quando eu elogio o ritmo de um livro, mas o que eu quero dizer é que tem acontecimentos importantes espalhados pelos capítulos de forma que sempre faz você querer ler mais para saber o que vai acontecer e ao mesmo tempo, tem seus momentos de calmaria, quando você pode dar aquela paradinha básica para refletir sobre o que leu e tentar descobrir a resposta para os mistérios com as dicas que já foram dadas. Para mim, o ritmo num livro é um dos elementos mais importantes e um fator decisivo para saber se eu vou ler ou se vou deixar de lado.

Os novos personagens são interessantes, bem verídicos, tem seus momentos engraçados e tem aqueles momentos em que você fica com raiva desse ou daquele personagem. Quando o personagem consegue te envolver na própria emoção, você sabe que ele foi bem construído. E o pano de fundo, a história dos deuses do Olimpo com todas as suas particularidades e seus egos que não podem ser machucados, é muito bem situada, já que te faz querer saber mais sobre a história da Grécia antiga… Pelo menos eu entendo a escolha dos nomes dos esmaltes holográficos da Hits! Hahahaha

Só tem um problema sério: acaba rápido demais e o segundo livro será lançado em 04/10 lá nos EUA, ou seja, vai demorar um pouquinho para sair a tradução aqui no Brasil. Mas eu esperarei. Ansiosamente.