Eu amo ler. Se você der uma passeada aqui pelo blog, você percebe como isso é verdade. Mas de uns tempos pra cá, parei um pouco com todo aquele entusiasmo. Nem fiz mais post de livros do mês. Por quê?
Quero deixar bem claro que não parei pura e simplesmente de ler: li The Golden Lily, o segundo livro da série Bloodlines, da Richelle Mead, e gostei muito. Acho que a autora criou personagens bem interessantes dentro dessa mitologia de vampiros e alquimistas e tudo o mais. Enfim, não vou me aprofundar muito.
Voltando às minhas explicações a respeito de todo o desânimo. Primeiro, a vida me pegou de jeito: passei uma boa parte dos últimos meses escrevendo meu artigo da pós-graduação. Claro, li muito para isso, mas nenhum livro de literatura mesmo, desses que mostram como a leitura é um prazer, não uma obrigação.
Depois, com o artigo da pós entregue, até consegui ler um livro: o This Lullaby, da Sarah Dessen. O livro é bem gostosinho de ler e consegue ser um romance adolescente que escapa de alguns clichés e que não tem um final felizes para sempre, como num conto de fadas, mas um final mais pé no chão.
Aí, como eu sou dessas que diz que a gente nunca pode basear as próprias opiniões no que a gente ouve falar, encarei o desafio e li 50 Shades of Grey (50 Tons de Cinza, na edição brasileira) da E.L. James. Para não ficar aqui descascando o verbo em cima do livro, tudo o que vou dizer é que a única razão que eu consigo visualizar para que esse livro tenha feito o sucesso que fez é que se trata de um assunto tabu (mas que as pessoas tem muita curiosidade) de uma forma bem romantizada, o que faz quem lê se sentir mais confortável. Mas em termos de escrita, de vocabulário e de desenvolvimento de personagens? É, o livro deixa muito a desejar. Muito.
Comecei então a ler O Guia do Mochileiro das Galáxias, do Douglas Adams. Eu amo esse tipo de leitura, mas acho que o 50 Shades me quebrou um pouco e qualquer entusiasmo que eu possa ter foi pelo ralo. Eu ainda estou tentando reencontrá-lo (é Douglas Adams!!!) mas por enquanto…
Uma notícia feliz para mim é que amanhã, finalmente, começa a sétima temporada de Doctor Who! Estou esperando ansiosamente que essa temporada seja melhor que a anterior (que foi, sinceramente, a pior desde que a série voltou em 2005), até porque o nome do segundo episódio é “Dinosaurs on a Spaceship” e isso é basicamente a minha infância descrita em um episódio! Muitas esperanças mesmo!