Depois de declarar minha obssessão por Doctor Who nos dois últimos posts, nada mais natural do que finalmente escrever um post exclusivamente sobre a série. Mas, afinal, sobre o que é Doctor Who?
O 9º. Doctor, interpretado por Christopher Eccleston.
Doctor Who conta as aventuras do último dos Time Lords (Senhor do Tempo), o Doctor (que a dublagem em português traduz para Doutor, mas sinceramente, não consigo chamá-lo de Doutor). E aí você pode perguntar: mas… Doutor quem? É essa a pergunta que dá nome a série. E não, ele não diz o nome, simplesmente responde para chamá-lo “just… The Doctor”.
O Doctor viaja por todo o tempo e espaço a bordo de sua TARDIS (acrônimo para Time and Relative Dimension in Space) que tem a forma de uma cabine de polícia azul, utilizada em Londres nos anos 60. Na realidade, a TARDIS teria a capacidade de mudar sua forma para se camuflar de acordo com o local em que ela aterrisa, mas a TARDIS do Doctor meio que travou na cabine de polícia e ficou por isso mesmo.
O 10º. Doctor, interpretado por David Tennant (que sinceramente merece um post só dele), e sua TARDIS - ela é bem maior por dentro.
A série Doctor Who foi primeiramente exibida no período de 1963 até 1989, sendo suspensa até 1996, quando foi produzido um filme da série e então, voltando ao formato de série em 2005. É essa nova série que eu assisti. Até o momento, a nova série teve seis temporadas, com a estréia da sétima prevista ainda para esse ano e mais um especial em comemoração pelos 50 anos da série que deve ser exibido em 2013.
O que garante que a série consiga ser exibida por tanto tempo é justamente o fato de que pode ser renovada por completo, inclusive o ator principal, sem perder a sua linha de história. Para dar uma idéia, o atual Doctor (interpretado por Matt Smith) é o décimo-primeiro, desde o começo da série. Isso se dá pelo fato de que os Time Lords tem um truque para enganar a morte: quando eles estão para morrer, eles regeneram cada uma das células do seu corpo, o que acaba mudando completamente a sua aparência e também sua personalidade.
O 11º Doctor, interpretado por Matt Smith, e sua "companion", Amy Pond.
O Doctor também costuma levar consigo “companions” (acho que a tradução mais usada para companion seria companheiro), pessoas que o acompanham em suas viagens. Normalmente sempre existe uma mulher que é mais constante, mas isso não impede de volta e meia a tripulação da TARDIS ser de quatro pessoas, por exemplo.
As companions também costumam mudar com uma certa frequência. Por exemplo, já tivemos cinco companions mais constantes nas últimas seis temporadas (atualmente, fazem companhia ao Doctor o casal Pond, Amy e Rory), sem contar aqueles que ficam apenas por alguns episódios.
Com tanta possibilidade de mudança, e ainda podendo ter como cenário qualquer lugar em qualquer tempo, não é difícil entender porque a série conseguiu durar tanto tempo sem cair na mesmice. Ainda, apesar de tanto tempo, alguns mistérios continuam sem resposta. Com base nisso, ainda tem muita história para ser contada em Doctor Who.
A série também conta com o maravilhoso humor britânico, o que, se todo o resto não tivesse me convencido, isso com certeza teria.
Se você, como eu, também sempre foi um pouco fascinado pelo universo, adora uma série que conta o improvável porém possível, e que não só foca nos tipos de vida alienígena, mas também nas relações humanas (e nem tão humanas assim), eu realmente indico Doctor Who.
Doctor Who está sendo exibida pela TV Cultura, na tv e pela internet, dublada e com opção do áudio original, de segunda à sexta, às 20h20.
E vocês, o que andam assistindo?