No último sábado, foi exibido o último episódio antes da finale da temporada de Doctor Who. Com Londres sendo tomada por uma floresta que cresceu durante a noite, Clara, Danny e sua turma de “habilidosos e talentosos” tem que pedir ajuda para o Doctor para tentar resolver a situação. 

Primeiro de tudo, esse foi um episódio esteticamente bonito. Ver uma baita de uma floresta intercalando com os principais pontos de Londres, como a Trafalgar Square e seus leões, foi um belo presente para os olhos. As crianças também foram ótimas para dar o tom do episódio, que mexeu um pouco com a fantasia mas que foi um episódio bem esperançoso. Gosto de episódios assim em Doctor Who e, apesar de saber que muitos fãs estão adorando todos os episódios assustadores dessa temporada, devo dizer que não sou um deles.

Tudo começa quando o Doctor quer parar no meio de Londres, mas pára no meio de uma floresta. Quando uma menina bate na porta da TARDIS procurando pelo Doctor e dizendo estar perdida, ele num primeiro momento não acredita quando ela diz que sim, aquela floresta é o centro de Londres. É só quando ela menciona que ela achava que a Clara a havia enviado ali para pedir ajuda é que o Doctor começa a levar sua história a sério. Ver com os próprios olhos um leão de pedra da Trafalgar Square também ajuda, claro.

O resto da turma está passando a noite em um dos museus (eu acho que é o Museu de História Natural, mas não tenho certeza). Aliás, sério que no Reino Unido as crianças podem passar a noite no museu? Nunca tinha visto isso. Enfim, eles saem para descobrir que o mundo inteiro foi tomado por uma floresta – com direito a cobertura internacional pelos noticiários o que eu amei, já que dá uma certa autenticidade para a história – e então Clara liga para o Doctor, o que faz com que Danny perceba que ela continua viajando com ele, mesmo dizendo o contrário. Eles brigam, mas segundo a Ruby, é isso que pessoas que estão apaixonadas fazem. Nossa, que linda versão de romantismo para as crianças hein?

A menininha, Maebh, que está com o Doctor e é da turma dele, ouve vozes e tem que tomar medicação para isso. O Doctor fica bravo com todo mundo, porque eles nunca ouvem o que as crianças dizem. Isso me incomodou, já que muitas crianças que assistem Doctor Who devem utilizar remédios como esse, e ao ouvir essa afirmação, podem se sentir mal por isso.

No final, ela estava ouvindo as vozes de seres que estão aqui, protegendo a Terra, desde sempre e que são os responsáveis pelas árvores. No começo, o Doctor acha que o mundo vai acabar por causa de uma tempestade solar que está vindo em direção à Terra e por isso quer salvar pelo menos as crianças.

Então, ele sugere para a Clara salvar pelo menos as crianças. A Clara diz que não, que as crianças vão querer ir para casa e ficar com seus pais. Então, ele sugere salvar o Danny e a Clara, ao que ela responde que o Danny nunca deixaria as crianças para trás. Quando ele finalmente sugere salvar só a Clara, ela mata o peão e diz que não quer ser a última de sua espécie. Você sabe, porque o Doctor é coisa e tal… SÓ QUE NÃO. Será que o bendito especial de 50 anos não mudou nada da história? Ele perdeu o título de último de sua espécie. Ele salvou Gallifrey. Não dá mais pra usar essa desculpa, Doctor Who.

Ok, no fim das contas, o Doctor percebe que as árvores estão lá para salvar o planeta, e não para invadí-lo ou algo assim. Então, eles usam a Maebh para ligar para todo mundo da Terra e pedir para, pelamordedeus, não matarem as árvores que estavam lá para protegê-los.

A tempestade solar vem, as árvores funcionam como um escudo e depois simplesmente desaparecem (valeu Groot – ooops, fandom errado) e tudo fica bem, porque segundo o Doctor, a gente vai esquecer de tudo mesmo.

Ah, e a Misty aparece, mas como meu interesse nela é enorme, eu vou parar por aqui mesmo. Ela volta semana que vem, para os dois episódios da finale. E eu… bem, eu vou estar na terra da Rainha semana que vem (razão pela qual não vai ter Terça Whovian por umas três semanas – sorry) então, se der tempo, vejo o episódio por lá. Se não der… bem, com certeza eu vou estar fazendo algo mais interessante. 😉

Nos vemos em três semanas! Beijos!