Mais um sábado, mais um novo episódio de Doctor Who, dessa vez escrito por Mark Gatiss. E isso basicamente quer dizer mais um post cheio de spoilers, então só clique se estiver preparado.
Eu já falei por aqui do episódio Cold War, também escrito por Mark Gatiss e de como normalmente não sou muito fã dos episódios escritos por ele. No episódio desse último sábado, voltamos (pela primeira vez desde o retorno da série em 2005, se não me engano) à Inglaterra medieval para satisfazer a curiosidade de Clara quanto a um de seus heróis de infância: Robin Hood.
De acordo com o Doctor, Robin Hood é uma lenda, não existe. Para mostrar para Clara que ele estava certo, os dois vão para a época de Robin e o Doctor descobre, logo ao sair da TARDIS, que Robin Hood existe. Mas claro, ele continua desacreditando, muito embora Clara esteja mais do que feliz de estar cara-a-cara com o personagem que fez parte da sua infância.
A verdade é que, para variar, a história de Gatiss é bem bobinha e chata em alguns pontos. A atuação de Capaldi salva muito, e ver o Doctor e Robin Hood discutindo até que rende algumas risadas. Quando se descobre que realmente há algo muito errado por ali, com direito a robôs vindo do espaço em uma nave com destino à Terra Prometida (um assunto recorrente nos episódios dessa temporada, provavelmente a tentativa de Moffat de se criar um arco), o Doctor finalmente se encontra em seu elemento e pode tentar salvar o dia.
Tentar, porque quem acaba salvando mesmo o dia é a Clara, que tem que lidar com os egos de todos os homens da história (Doctor, Robin e o xerife de Nottingham), descobre a trama antes mesmo que o Doctor encontre a sala de controle da nave espacial e é basicamente o centro das atenções em seu vestido vermelho.
Concordo. Episódio bobo, como o showrunner. Ou Gatiss.