Maio já acabou… ou finalmente acabou, dependendo de como você passou esse mês. Enfim, após ouvir a música do Kid Abelha que proclama que “Maio… já está no final”, chegou a hora de conversar sobre as leituras do mês. Então, vamos parar de enrolar. Aqui estão os livros que li em maio. E, como sempre, aí vão minhas dicas de leitura.
Os Livros Que Li Em Maio
Happy Place
Começamos o mês com um forte competidor ao melhor livro do ano. Isso não é nenhuma surpresa, já que Emily Henry poderia escrever uma lista de compras e eu leria. Happy Place, seu mais novo livro, não decepciona mas surpreende. Isso porque eu passei grande parte do livro achando a história bem comum, bem escrita mas nada demais. Então, mais pro final do livro a história desenrola e traz algo tão único, algo com que eu me identifiquei tanto… Com certeza, cinco estrelas e favoritado.
A Voz do Coração – Thank You For Listening
Thank You For Listening é o audiobook que ouvi em maio. O livro já foi lançado no Brasil com o título A Voz do Coração (genérico demais mas tanto faz). Sobre essa leitura… eu acho que vai ter gente que vai amar muito mais do que eu. É uma boa história, mas me deixou frustrada por não resolver certos conflitos. Alguns romances querem ser reais demais e isso me irrita, dependendo da forma como é feito. Eu não leio romances para lembrar que nem sempre as coisas dão certo na vida. Na verdade, leio para lembrar que as coisas podem dar.
The Worst Wedding Date
O mais novo livro lançado pela Pippa Grant é The Worst Wedding Date. Eu costumo gostar bastante dos livros lançados pela autora (não digo escritos porque tenho uma certa desconfiança que ela usa ghost writers pelo tanto de livros que ela lança). Porém, esse livro veio com tantas recomendações e quando fui ler, é tão mais do mesmo. Não me apaguei a personagem nenhum, achei a história um pouco sem graça.
Só uma observação: tudo bem um escritor usar ghost writer, é uma prática comum. Para mim, não faz tanta diferença, desde que os livros mantenham o estilo e a qualidade.
Analysing Her Assets
O arc do mês foi Analysing Her Assets, da Mia Sivan. A história se passa em Tel Aviv, com uma protagonista que trabalha no setor financeiro de Tel Aviv. Mas como eu não tenho conhecimento nenhum da área, em alguns momentos fiquei perdida. No fim das contas, porém, dá para acompanhar a história. E tem cachorrinhos e nós amamos cachorrinhos, não podemos deixar de mencionar.
Our Ride to Forever
Finalmente li o mais novo da série Honeywood, Our Ride to Forever. É um romance legal, gostoso de ler… Porém, sofre com a síndrome do livro anterior ao livro final, onde será contada a história do casal que mais levanta perguntas desde o livro um. Não sei, fiquei boa parte do livro na expectativa de alguns relances da história do Bennett e da Ruby, ao invés de me concentrar na história do Orson e da Theo.
Dois Ao Cubo
Dois ao Cubo é um livro em que muitas coisas absurdas acontecem, mas eu digo isso do jeito mais legal possível. Só não espere que os personagens passem por situações muito comuns. Dá pra dar boas risadas.
Accidental Attachment
Aí terminei de ler Accidental Attachment, o livro de uma escritora que está interessada em seu editor mas não tem coragem de se declarar. Então, ao invés disso, ela escreve um romance hot em que os personagens principais são inspirados neles. E por engano, acaba mandando essa história para o seu editor, que lê, ama e decide que eles devem publicar o livro. Claro que aí os dois tem que trabalhar juntos para deixar o livro pronto para publicar. O livro é bom, mas o conflito final ficou meio sem razão de ser e foi isso que me impediu de dar 5 estrelas.
O Cupido do Apartamento 303
Também li em maio O Cupido do Apartamento 303 é um romance nacional um pouco mais curto, mas no geral gostei da história. Achei que os conflitos familiares foram bem explorados e que ajudaram a manter a história interessante para o leitor.
Book Smart
Chegando aos últimos do mês, li em maio Book Smart, que eu confesso, me atraiu pelo título. Não tem tanto a ver com livros, infelizmente. Mas é um friends-to-lovers em que os dois se gostam mas não contam um pro outro por medo de estragar a amizade. Então, já ganha umas estrelinhas na minha avaliação. Eu amo romances em que os dois personagens principais ficam suspirando um pelo outro pelos cantos mas são covardes para se declarar.
Fake it Till You Bake It
Por fim, Fake it Till You Bake It. Hummm, como eu posso descrever? Basicamente, com uma dose de honestidade crua, achei um romance fraco. Uma história comum que não se aventura a sair do roteiro principal. E eu estou tentando até agora entender o conflito final, porque pra mim não fez sentido? Algo muito fácil de responder, porém a história parece forçar para parecer um último obstáculo. Não funcionou.
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